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X testa assinatura anual de US$ 1 para novos usuários

A rede social X começou a testar uma taxa de assinatura de US$ 1 por ano para novos usuários. A novidade está disponível na Nova Zelândia e também nas Filipinas. A assinatura, chamada de “Not a Bot”, serve para verificar se um usuário é legítimo e não um robô. Com o plano, o usuário pode postar conteúdo, compartilhar postagens, responder e até mesmo citar outras postagens no X. Ou seja, será preciso pagar para ter uma conta comum. Os novos usuários que não pagarem a taxa não poderão realizar determinadas ações no site. Já as contas antigas não serão afetadas. "Isso ajudará a avaliar uma medida potencialmente poderosa para nos ajudar a combater bots e spams no X, ao mesmo tempo em que equilibra a acessibilidade da plataforma com o pequeno valor da taxa. Nesse teste, os usuários existentes não serão afetados", segundo a publicação da empresa. A iniciativa faz parte dos planos da companhia de Elon Musk de conseguir novas fontes de renda. O X deve lançar novos recursos adicionais para assinantes pagos, como compras e pagamentos. Atualmente, o X Premium custa R$ 42 mensais. (O Globo)

Austrália multa plataforma X em US$ 386 mil por falhas relacionadas a conteúdo com abuso infantil

A Comissão de Segurança Eletrônica (eSafety Commissioner, em inglês), órgão regulador da Austrália, multou a plataforma X, ex-Twitter, em US$ 386 mil por não cooperar com uma investigação sobre práticas contra o abuso infantil. A comissão considerou que a empresa não respondeu de forma devida a perguntas sobre o tema. Os questionamentos incluíam quanto tempo a rede social levou para reagir a denúncias de material de abuso infantil na plataforma e os métodos usados para detectá-lo. De acordo com as leis australianas, as empresas de internet são obrigadas a fornecer informações sobre práticas de segurança online. Caso elas não enviem os dados solicitados, terão de enfrentar uma multa. Além disso, o X pode ser processado caso se recuse a pagar a multa. Vale lembrar que a rede social do bilionário Elon Musk também foi instada pela União Europeia (UE) por problemas com moderação e desinformação ligados ao conflito entre Israel e Hamas. O bloco abriu uma investigação com base no recém-criado Digital Services Act (DSA), que exige que as plataformas operem na Europa para policiar conteúdos prejudiciais — podendo aplicar multas significativas para garantir o cumprimento. (Reuters e Olhar Digital)