Venezuela

Fim de sanções faz Petrobras retomar interesse pela Venezuela

Na noite de ontem, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que o fim das sanções dos Estados Unidos à Venezuela leva a estatal a “pensar seriamente” em voltar a investir no país vizinho, que possui algumas das maiores reservas de petróleo do mundo. "Vamos colocar a Venezuela no mapa de novo", afirmou Prates, em live promovida pela agência EPBR. Ele também defendeu que a avaliação "absolutamente não tem nada a ver com questões ideológicas e afinidades políticas". No passado, a Petrobras já foi sócia da PDVSA em projetos de exploração de petróleo na Venezuela e na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Para o presidente da Petrobras, o país vizinho vai precisar de investimentos para recuperar a indústria de petróleo do país, e a estatal brasileira pode ajudar nesse processo por meio de uma integração energética latino-americana. (Folha)

EUA suspendem parte das sanções ao petróleo venezuelano

Como parte do acordo para a realização de eleições livres na Venezuela, o governo dos EUA suspendeu temporariamente parte ao comércio de petróleo e gás do país sul-americano. A licença de transações vale por seis meses, podendo ser renovada caso o presidente Nicolás Maduro cumpra os compromissos firmados com a oposição. O pacto, que tem apoio do Brasil, prevê eleições livres no segundo semestre do ano que vem com a participação de observadores internacionais. Os EUA autorizaram ainda negócios de ouro de empresas americanas com a estatal venezuelana Minerven, como forma de tentar reduzir o comércio ilegal do metal. (Poder360)

Amorim será testemunha do acordo entre governo e oposição na Venezuela

Representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-chanceler e hoje assessor para assuntos internacionais Celso Amorim vai participar como testemunha da assinatura do acordo entre o governo da Venezuela e a oposição para a realização de eleições livres no país, conta Mônica Bergamo. Lula conversou por telefone com o presidente venezuelano Nicolás Maduro sobre o andamento do acordo, condição para que os Estados Unidos aliviem as sanções contra o comércio de petróleo do país vizinho. O pacto com a oposição será assinado em Barbados e deve estabelecer ainda a data das eleições venezuelanas no ano que vem. (Folha)