PSDB. É de longe o maior vencedor. Saiu de 695 prefeituras e 7,706 milhões de habitantes para 803 e, um bocado por causa de São Paulo, 13,629 milhões de pessoas. Dentro do partido, Aécio Neves sai derrotado ao perder a prefeitura de Belo Horizonte. Venceu noutras cidades mineiras, mas ficou sem a vitrine. Geraldo Alckmin, por outro lado, tem uma vitória marcante. Não só por ter levado a capital paulista no primeiro turno, mas também pela expansão tucana na região do ABC, de domínio petista. Santo André, São Bernardo e São Caetano foram para a conta do PSDB.
PMDB. Permanece o maior partido do país em número de prefeituras. Até aumentou em relação a 2012. Mas o aumento engana. Tinha 1.021 prefeituras mas governava 9,566 milhões de brasileiros. Foi para 1.038 municípios, porém passou a 8,144 milhões de pessoas. Ou seja, assumiu cidades menores. Além disto, suas principais lideranças tiveram derrotas importantes. O candidato de Renan Calheiros, em Maceió, perdeu. O de Sarney, em Macapá, também. O braço fluminense do partido sequer havia chegado ao segundo turno do Rio. Dos principais caciques, o único que fez a prefeitura foi Romero Jucá, na miúda Boa Vista (RR).
PT. Não há derrotado maior e simboliza, de forma mais ampla, uma diminuição geral dos partidos de esquerda (Estadão). A sigla disputava sete segundos turnos, perdeu todos. Em 2012, o partido havia ganho as eleições municipais em 638 cidades. Este ano foram 254. No Nordeste, que era um núcleo de força importante, só chegou ao segundo turno em uma capital, o Recife. E perdeu. Os ex-presidentes Lula e Dilma fizeram campanha tímida no primeiro turno, e sequer apareceram neste por conta da violenta rejeição. Lula e Dilma, aliás, nem votaram.
O Estadão oferece um infográfico para comparar o tamanho dos eleitorados de cada partido.
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