Donald Trump é o quarto presidente eleito, na história americana, a receber menos votos do que seu adversário. Ele conquistou 279 votos no Colégio Eleitoral contra 228 de Hillary. Mas, em todo o país, segundo projeção do New York Times, a candidata democrata teve 1,2% mais votos. O mesmo ocorreu em 2000 com Al Gore, que venceu Bush no voto popular mas perdeu no Colégio. (As outras duas vezes foram no século 19.) (NYT)
A poucos dias da eleição, Trump tinha 12 milhões de likes em sua página do Facebook. Hillary, 7.9 milhões. O mesmo padrão se mostrou na votação que tirou o Reino Unido da União Europeia. Todas as pesquisas diziam uma coisa, o resultado nas urnas foi outro. O número de likes e diversas outras métricas no Facebook, porém, já antecipavam o que os votos definiram. (Medium)
Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara, é um dos cotados para ser o novo secretário de Estado. No passado, defendeu que os EUA não contribuíssem com dinheiro ou homens para missões de paz da ONU. Steven Mnuchin, executivo de carreira do Goldman Sachs, pode assumir o Tesouro. O senador Jeff Sessions, mais provável no comando do Pentágono, defende uma longa permanência militar americana no Oriente Médio. O ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, deve se tornar Procurador Geral da República. (Politico)
Myron Ebell, conhecido por defender que o Aquecimento Global não existe, definirá a equipe de energia e meio ambiente do novo governo. (Scientific American)
O CEO de uma startup conta o que ouviu de seu pai, ex-seminarista, homem comum e generoso de Ohio. “Ele me disse que isto não era sobre democratas ou republicanos. Era sobre derrubar o establishment. Clinton encarnava o establishment. Ele não gosta de Trump, mas acha que é preciso um outsider.” (Medium)
Sérgio Dávila aposta em um presidente mais moderado do que o candidato. (Folha)
José Roberto de Toledo alerta: se o eleito renegar seu discurso, arrisca perder quem tinha sem ganhar quem não tinha. (Estadão)
Demétrio Magnoli considera que Trump quebrou por dentro os dois partidos americanos. (Globo)
Pedro Doria vê uma derrota da Globalização e de um modo de ver o mundo que predominou nos últimos 35 anos. (Globo)
Juan Arias teme que Brasil eleja seu próprio Trump. (El País)
No Twitter, usuários americanos trocaram suas imagens por um quadrado negro sob a hashtag #TwitterBlackout
O BuzzFeed pôs no ar uma contagem regressiva para as eleições presidenciais de 2020. “Já faltam menos de 4 anos”, dizem.
E Lisa Simpson sucederá a Donald Trump, se a profecia dos Simpsons se realizar. Ora, pois. Há versões animadas bem mais sombrias.
Memes. Memes. E mais memes.
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