Do presidente Michel Temer, num desabafo, um dia após dizer que é preciso ouvir a voz das ruas: “Como nós não temos instituições sólidas, qualquer fatorzinho abala as instituições.”
De Hélio Bicudo, autor do impeachment de Dilma: “A democracia já estava ferida com a saída da Dilma. Por que, então, manter o Michel Temer? O Temer trouxe o pessoal do passado para o presente.” (Estadão)
Temer lançará pacote de reformas econômicas ainda esta semana. Envolvem a privatização de quatro aeroportos e detalhes para uma Reforma da Previdência. Quer tentar mudar de assunto. (Folha)
Para ler com calma: Sérgio Abranches sugere que um governo de transição por natureza frágil deve agir na defensiva, sempre evitando qualquer confusão. Sem ter percebido isso, se atrapalharam simultaneamente alguns dos políticos mais experientes do Brasil.
João Bosco Rabello: garantir a anistia do Caixa Dois fez parte do acordo que levou Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara. Foi a condição que permitiu o apoio do PT e do Centrão para que se elegesse.
A defesa de Eduardo Cunha listou por escrito 41 perguntas a serem feitas a Michel Temer, testemunha de defesa do ex-deputado. Em uma, quer saber se o presidente recebeu um ex-diretor da Petrobras para discutir dinheiro para a campanha de 2010. Noutra, sonda se foi de Temer a indicação de Moreira Franco para o setor de loterias da Caixa. O juiz Sérgio Moro cortou 21 das questões. Tratam o presidente como suspeito e não é da competência da primeira instância julgá-lo. (Folha)
Nas entrelinhas das perguntas de Cunha, há quem veja o roteiro de uma delação.
O Senado vota hoje, em primeiro turno, a PEC do Teto.
Geraldo Alckmin está se mexendo. Participa, hoje, de encontro com prefeitos, preparando terreno para se candidatar à presidência. Fará o papel de compreensivo perante um Planalto insensível aos dramas financeiros municipais. (Folha)
A Justiça do Rio determinou o bloqueio de imóveis da mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo. O MP considera que ela atuou em lavagem de dinheiro. A joalheria Antonio Bernardo montou uma contabilidade paralela para lhes vender R$ 5,1 milhões em peças. A H Stern também vendia joias sem nota para o casal. (Globo)
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