O ministro Luiz Fux, do Supremo, ordenou que o pacote anticorrupção volte ao início do processo, na Câmara. Assim, todas as mudanças nas Dez Medidas foram canceladas. O raciocínio do ministro já havia sido cantado por outros, incluindo a presidente do STF, ministra Cármen Lucia. Um projeto de iniciativa popular, proposto pela sociedade através de assinaturas, pode ser alterado mas seu intento não pode ser invertido. O Congresso tem o direito de rejeitá-lo mas não transformá-lo de todo. (Estadão)
O ministro Gilmar Mendes, do STF: impor ao Congresso que aprove um texto sem fazer alterações é o mesmo que fechar o Legislativo. “É um AI-5 do Judiciário”, disse. (Estadão)
Renan Calheiros tentou trazer à tona, novamente, o projeto de abuso de autoridades que pode punir juízes e promotores. O plenário do Senado negou-se. (Folha)
O ministro Teori Zavascki, do STF, devolveu ao procurador-geral da República Rodrigo Janot a denúncia contra Renan. Pede que o resultado das diligências da Polícia Federal no Senado sejam incluídos.
Para ler com calma: Mara Bergamaschi apresenta Renan Calheiros. (Globo)
Kennedy Alencar: Lobby de juízes a favor de supersalários é vergonhoso.
O assessor de Michel Temer citado na delação da Odebrecht, José Yunes, pediu demissão. Reclamou de que seu nome foi jogado no “lamaçal de abjeta delação”. Rumores circularam em Brasília sugerindo que Moreira Franco e Eliseu Padilha, os homens mais próximos do presidente, podem ser os próximos. (Globo)
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