O embaixador russo na Turquia, Andrey Karlov, foi assassinado enquanto discursava na abertura de uma exposição fotográfica, em Ancara. O assassino foi identificado como Mevlut Mert Altintas, um policial turco que talvez estivesse fazendo a segurança do evento. Enquanto atirava, gritou “Deus é grande” em árabe, assim como “Não se esqueçam de Aleppo”, em turco. O terrorista também morreu, depois, em uma troca de tiros com outros policiais. A TV turca filmou o atentado. Embora não sangrento, o vídeo pode chocar.
#WWIII, sigla para Terceira Guerra Mundial, disparou nas redes sociais após o assassinato do embaixador russo. Comparavam o crime com o assassinato do arquiduque Franz Ferdinand, herdeiro do Império Austro-Húngaro, morto por um terrorista bósnio, em 1914. Precipitou a Primeira Guerra. Não custa dizer, lembra a Slate, que o embaixador russo na Turquia não é herdeiro de meia Europa. Que não há possibilidade de Rússia e Turquia entrarem em guerra. E que uma guerra dessas dificilmente arrastaria o resto do mundo.
De madrugada, alguém disparou tiros para o alto contra a embaixada americana na Turquia. Foi preso.
Clóvis Rossi: A fera que Putin cutucou dá seu primeiro tiro. (Folha)
Um (possível) atentado em Berlim matou doze pessoas e feriu 48. Um caminhão entrou na calçada e atravessou uma feira de natal que ocorre nas ruas da capital alemã.
Um desconhecido entrou em um centro islâmico, em Zurique, e começou a disparar. Feriu três pessoas, duas em estado grave. Fugiu. A polícia suíça encontrou um corpo próximo ao local, mas não está certa de que tenha a ver com o ataque de ódio.
A palavra do ano do Merriam-Webster, principal dicionário americano, é surreal. Boa competição com a post-truth do Oxford inglês para definir 2016.
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, foi condenada pela Corte de Justiça francesa por desvio de verbas públicas. Não será aplicada uma pena, mas o Fundo Monetário pode desistir de prorrogar seu mandato.
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