O governo do Amazonas sabia

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6 de janeiro de 2017

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O governo do Amazonas sabia

O governo amazonense sabia que a rebelião ia acontecer. O serviço de inteligência tinha informação de armas pesadas nas celas e a iminência de uma fuga. Baita furo do repórter Thiago Herdy. O relatório entra em detalhes: o nome do detento que tinha uma metralhadora, a entrada de oito armas durante a semana anterior ao Natal com apoio de agentes, além de como a rebelião para a fuga ocorreria. (Globo)

Em outubro de 2015, a Polícia Federal do Amazonas publicou um extenso relatório com o conteúdo de mensagens e chamadas telefônicas nas quais a facção Família do Norte tratava do plano de eliminar seus adversários. (Globo)

A polícia investiga a possibilidade de os assassinatos não terem sido aleatórios mas com vítimas previamente escolhidas e condenadas num ‘tribunal do crime’. (Folha)

Em sua primeira manifestação a respeito da chacina, o presidente Michel Temer tratou-a como “acidente pavoroso”. Não causou bom impacto nas redes e, nas redes, via seu Twitter oficial, o presidente tentou explicar: “Sinônimos para acidente: tragédia, perda, desastre, desgraça, fatalidade.” (Estadão)

O governo anunciou que construirá cinco novos presídios federais. Não determinou prazos. Vai resolver 0,4% do déficit de vagas atual. (Folha)

Ocorreram oito homicídios num espaço de 12 horas entre quarta e quinta-feira, em Manaus. Mortes violentas. (Globo)

Tony de Marco
Nosso céu tem mais estrelas, nossas várzeas têm mais fugas.

 

Política

A Justiça suíça vê ‘indicações concretas’ e ‘suficientes’ de que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, se envolveu com corrupção da Petrobras no Benin. A conclusão piora muito a situação de Cunha no Brasil. Um advogado ligado a ele, Renato Oliveira Ramos, o visitou e, após, esteve com Gustavo Rocha, assessor do ministro Eliseu Padilha, braço direito de Temer. Há uma linha de comunicação estabelecida e recados estão sendo passados.

No início de 1999, o governo Fernando Henrique, recém-eleito, mudou o regime de câmbio do real, permitindo que o valor da moeda em relação ao dólar flutuasse. É frequente a acusação de que ele não o fez antes da eleição para não correr risco de perde-la. Estelionato eleitoral. No terceiro volume de seus diários no poder, que sai em março pela Companhia das Letras, o ex-presidente alega que defendia a mudança antes. Sua equipe econômica o convenceu do contrário – antes da eleição poderia pôr em risco a estabilidade do real. (Globo)

A Rússia, com autorização direta de Vladimir Putin, autorizou ofensiva contra o Partido Democrata durante o período eleitoral, nos EUA. A afirmação é de James Clapper, diretor do Departamento de Inteligência Nacional dos EUA. Seu cargo tem por objetivo reunir e integrar os levantamentos de todas as agências de inteligência. Em depoimento prestado ao Senado, Clapper não mencionou o fato de que o novo presidente, Donald Trump, põe em dúvida todo o aparato que ele agrega. (Estadão)

Cultura

Em São Paulo, os destaques culturais da Bravo! para o fim de semana incluem a mostra de design italiano pós-guerra, no Instituto Tomie Ohtake; a peça Romeu e Julieta, de Almas Sinceras a União Sincera Nada há que Impeça e um show em homenagem a David Bowie.
 
No Rio de Janeiro, shows de Nando Reis, Fausto Fawcett e Fernanda Abreu, no Porto, além de Hamilton de Holanda no Circo Voador. Vale também a peça O Escândalo Phillippe Dussaert, com Marcus Caruso, no Teatro Maison de France.

No cinema, as estreias incluem o filme de animação Moana, Um Mar de Aventuras (trailer), da Disney. E a ficção científica Passageiros (trailer), com Jennifer Lawrence e Chris Pratt. Veja os outros.

Cotidiano Digital

Na última reunião de acionistas do Facebook, em junho passado, o CEO Mark Zuckerberg batalhou por uma cláusula nova no contrato social. Ele não perderia o controle da companhia acaso pedisse uma licença para trabalhar especificamente no governo. Agora, anunciou sua promessa de ano novo. Quer visitar os 35 estados americanos que não conhece e conversar com pessoas de lá. Tem falado, até, que de um cético a respeito de religiões vem as observando com alguma simpatia. Tem gente achando que Mark Zuckerberg está se preparando para concorrer à Casa Branca.

O primeiro dia da CES: muitos carros, muitas TVs, automatização de casas, nada de grande impacto.

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