O Banco Central fez, ontem, uma coisa rara. Diminuiu em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros da economia, Selic. É muito. Ficou, agora, em 13%. O juro pago pelo governo tem imenso custo, mas atrai os recursos de investidores que emprestam este dinheiro, provocando queda na inflação. O Copom, comitê responsável pela decisão, argumentou que foi movido por duas razões. A primeira é que a inflação está em nítida queda e, a segunda, é que a atividade econômica, também. A esperança do governo é que, pagando menos rentabilidade, parte deste dinheiro volte a circular, fazendo a economia se mexer. (Estadão)
A inflação medida pelo IPCA, do IBGE, ficou em 6,29%. É menos do que se esperava e abaixo do teto da meta estabelecida pelo governo, de 6,5% ao ano. Ficou abaixo, aliás, dos números de 2015 e 2014. O que mais subiu de preço: alimentos e planos de saúde. Inflação baixa, porém com economia imóvel. (Estadão)
Não custa lembrar: o Brasil ainda lidera o ranking mundial de juros reais. 7,93% ao ano contra 4,76% da Rússia, o segundo lugar. (Globo)
Em entrevista: “Hoje o maior problema do sistema penitenciário na questão do crime organizado é a corrupção”, afirma o ministro da Justiça Alexandre de Moraes. (Globo)
Aliás… Uma carta aberta pede a renúncia de Moraes. Sua “postura omissa e inábil o torna absolutamente incompatível com a posição”, segundo o texto. Em grande parte, os signatários são ligados ao PT. (Globo)
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