Moreira a um passo do ministério

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15 de fevereiro de 2017

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Moreira a um passo do ministério

Moreira Franco está livre para se tornar ministro. A decisão foi de Celso de Mello, decano do Supremo. “Desde que preenchidos os requisitos previstos”, escreveu, “não configura, por si só, hipótese de desvio de finalidade.” Mello afirma que o foro privilegiado não é garantia de que Moreira se tornará impune, caso vire réu. E que o ônus de provar que sua nomeação serviu apenas para blindar o político perante as acusações que virão com a delação Odebrecht é de quem acusa. No caso, Rede Solidariedade e PSOL, que contestam a nomeação. Moreira é um dos dois lugares-tenentes do presidente da República. (Folha)

A decisão não é final. Gilmar Mendes diz que o caso ainda vai a plenário. (Globo)

O outro lugar-tenente de Temer, por sua vez, mostrou como se joga política no Planalto. Em palestra na Caixa, Eliseu Padilha detalhou o processo de escolher Ricardo Barros (PP) para ministro da Saúde. Oferece-se o cargo para o PP em troca da garantia de que a bancada do partido votaria sempre com o governo. O Estadão conseguiu o áudio.

O ex-governador fluminense Sérgio Cabral foi denunciado pela quarta vez pelo Ministério Público Federal. Desta vez, lhe foram imputados 184 crimes de lavagem de dinheiro. Sua mulher, Adriana Ancelmo, foi denunciada por outros sete crimes. Na segunda-feira, Cabral chegou a desmaiar na prisão e foi levado a um posto de atendimento dentro do complexo. Segundo os médicos, tomou uma dose a mais de um remédio, que o deixou sonolento. (Globo)

Se os planos do governo derem certo, o Congresso recebe até a semana que vem uma Medida Provisória que permitirá que estrangeiros sejam donos de até 100% de companhias aéreas brasileiras. (Estadão)

Com atuação do Banco Central, o dólar fechou abaixo de R$ 3,10 pela primeira vez desde junho de 2015. (Estadão)

Para quem tem conta inativa de FGTS: a Caixa pôs no ar um site que ensina como efetivar o saque, este ano. O governo estabeleceu datas entre fevereiro e julho para ir ao banco, de acordo com o aniversário do contribuinte. Seguindo os passos online, dá para checar o saldo, conferir a data e estabelecer a agência para retirar o dinheiro.

Kim Jong-nam, irmão mais velho do ditador norte-coreano Kim Jong-un, foi assassinado no Aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia. Por boa parte de sua vida, como primogênito, foi percebido como o sucessor natural do pai, Kim Jong-il. Até que uma tentativa frustrada de visita à Disney japonesa custou-lhe a dignidade política. Segundo a imprensa sul-coreana, o Kim mais velho passeava pelo aeroporto quando duas mulheres lhe injetaram o conteúdo de seringas. Como num livro de espionagem. Morreu a caminho do hospital. O principal suspeito de ser mandante é seu irmão caçula, o ditador. O El País conta a história bem.

É um dia de espionagem. Agentes ouvidos pelo New York Times afirmam que a equipe de Donald Trump, durante a campanha presidencial, manteve contato com pessoas dos serviços de inteligência russos, assim como gente do Kremlin.

A Rússia, aliás, está tentando influenciar com hackers e notícias falsas as eleições de França, Alemanha e Países Baixos.

Cultura

De João Moreira Salles, que acaba de lançar o documentário No Intenso Agora, no Festival de Berlim: “Como dar sentido à vida e o que fazer quando você o perde? E o que acontece nesses momentos de grande intensidade, em que você encontra aquilo que não tinha antes — seja a paixão amorosa, estética ou política, ou mesmo o desejo de fazer uma revolução —, isso vai-se, desaparece. E aí?” (Globo)

No Intenso Agora, aliás, vai estrear no Brasil no festival É Tudo Verdade, que ocorre em abril, no Rio e em São Paulo. O filme já tem teaser.

O prefeito João Doria está proibido de apagar grafites das ruas de São Paulo. Por decisão judicial, ele precisa, antes de qualquer ação do tipo, consultar o conselho municipal do patrimônio. Se descumprir, a prefeitura pagará multa de R$ 500 mil por dia. (Folha)

A Playboy voltará a ter mulheres nuas, nos EUA. Dois anos atrás, o discurso era outro: para mudar a imagem da marca, a revista anunciou que deixaria de exibir nudez. Agora, a publicação diz que tirar a nudez foi um erro. Na edição de março, trará na capa a frase: Naked is normal.

Galeria: 20 capas icônicas da Playboy — incluindo uma com Trump, em 1990, quando ele era, diga-se, apenas mais um jet setter extravagante.

Viver

Justiça de Minas Gerais reconhece vínculo de emprego entre Uber e motorista. Foi a primeira decisão do país a obrigar o aplicativo a pagar horas extras, adicional noturno e demais direitos trabalhistas aos motoristas — além da água e da balinha oferecida aos passageiros.

Quase metade dos casamentos no Japão não tem sexo. Segundo pesquisa, 47,2% dos casados não fazem sexo há um mês — nem pensam em fazer num futuro próximo. Em 2004, o percentual era menor, 31,9%. O número de virgens no país também cresce. O principal motivo: muito trabalho e falta de tempo para a intimidade.

Antes de existir o Tinder, existia o Ok Cupid — e o Grindr, o Plenty of Fish, o Match.com e, antes ainda, os classificados dos jornais. O Clarín traz uma singela narrativa do amor desde a imprensa até os smartphones e lembra que, já nos anos 1960, em Harvard, surgiam as primeiras experiências para fazer do computador o novo cupido.

Ainda o amor: a New Yorker relembra o computador que escrevia cartas de amor, em 1953, e seu criador, o pioneiro programador Christopher Strachey. 

Vídeo: as três novas raças de cachorro apresentadas no Westminster Dog Show. Rumor, um pastor-alemão fêmea de cinco anos, venceu esta edição do maior concurso de cães dos Estados Unidos. 

Galeria: os 40 ‘infiltrados’ no concurso. Leia-se: os gatos.

Cotidiano Digital

O YouTuber mais famoso do mundo perdeu contrato com a Disney após posts antissemitas. O sueco PewDiePie, cujo canal tem mais de 50 milhões de inscritos, também foi cortado pelo Google, que cancelou sua série no YouTube Red.  

Jessica Alba, Gwyneth Paltrow e outras celebridades julgam aplicativos no primeiro programa de TV da Apple. E tudo indica que os jurados são rígidos: costumam gongar os projetos apresentados por programadores no Planet of Apps.

A maior ameaça da inteligência artificial para a humanidade está no risco de as máquinas destruírem a classe média. Esta é a conclusão de cientistas que se reuniram em conferência recente, nos EUA. A inteligência artificial, segundo eles, poderia acabar com a grande maioria dos trabalhos que hoje geram empregos no mundo.  

Ainda sobre IA: cientistas do Google resolveram testar como duas inteligências artificiais cooperam ou competem entre si. A conclusão? Como ocorre entre humanos, o comportamento das máquinas se alterna entre colaborativo e competitivo de acordo com o contexto.

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