PSB tem pelo menos três nomes para ministério de Lula

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De Brasília

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Hora de montar o governo, hora de dividir a vitória com aliados. O PSB, partido que recebeu Geraldo Alckmin, agora vice-presidente eleito, mas que viu minguar sua bancada na Câmara de 32 para 14 deputados, já acredita que será contemplado com pelo três pastas na Esplanada de Luiz Inácio Lula da Silva.

As apostas recaem sobre três ex-governadores: Paulo Câmara, de Pernambuco, Flávio Dino, do Maranhão e agora senador eleito, além de Márcio França, de São Paulo.

O partido espera ver reconhecidos pelo PT os esforços que França e Câmara em prol da aliança. Câmara tinha a intenção de se candidatar ao Senado, mas desistiu em favor de Teresa Leitão (PT), que se elegeu.

Já França, além de ter renunciado à candidatura ao governo de São Paulo em função da candidatura derrotada de Fernando Haddad (PT), foi um dos construtores da chapa com Alckmin, que ajudou que Lula vencesse as eleições.

Dino, no entanto, é visto como um nome da cota de Lula dentro do partido. Durante a campanha no primeiro turno, o próprio Lula teria sinalizado sua intenção de ter o ex-governador em sua equipe.

“Esse Flávio Dino, ele que se prepare. Ele vai ser eleito senador, mas não será senador por muito tempo. Se prepare, porque vai ter muita tarefa neste país”, disse Lula ao final de seu discurso em comício em São Luís, em setembro. Na época, membros do PSB imaginaram Dino como um sério candidato à pasta da Justiça, visto que ele é um ex-juiz.

Outro desejo do PSB é de voltar a comandar a Integração Nacional, pasta que caberia, no entender do partido, a Câmara, e o ministério de Ciência e Tecnologia, na qual o partido teve Eduardo Campos, morto durante a campanha de 2014, como ministro no primeiro governo de Lula.

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