Proposta original da reforma está sendo deturpada com setores privilegiados, diz Marcos Lisboa

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Para ler com calma. A proposta original da reforma tributária está sendo “impressionantemente” deturpada com o tratamento privilegiado dado a diversos setores. É o que pensa o economista Marcos Lisboa, ex-presidente do Insper e ex-secretário de Política Econômica no primeiro governo Lula. “A reforma confirma a nossa teimosia com o fracasso”, diz. Lisboa também ressalta que a ideia de um aporte no valor de R$ 60 bilhões por ano ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional é cara para o tamanho das dificuldades fiscais do país, rebatendo a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o valor do fundo é pequeno perante um Orçamento de R$ 2 trilhões. O economista lamenta que a reforma esteja sendo desvirtuada, mas pondera que ela é melhor do que o sistema tributário que se tem hoje: “o sistema atual é absolutamente disfuncional. É uma pena o Brasil perder a oportunidade de fazer uma reforma mais eficaz”. (Estadão)

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O liberalismo ausente

15/05/24 • 11:09

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

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