Primeiros refugiados deixam Gaza pela fronteira com o Egito
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Pela primeira vez desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, o Egito autorizou a entrada de refugiados palestinos por sua fronteira com a Faixa de Gaza. A prioridade foi dada a 88 feridos, transportados em ambulâncias para um hospital de campanha construído do lado egípcio. A expectativa é que 500 pessoas com dupla nacionalidade sejam autorizadas diariamente a entrar no Egito. A maior parte da primeira leva será de jordanianos. A liberação da passagem de Rafah foi resultado de um acordo entre Egito, Israel e Hamas mediado pelo Catar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou a decisão do Cairo de autorizar a entrada pessoas que necessitam de cuidados médicos. O diretor da agência, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltou, porém, a necessidade de enviar mais suprimentos hospitalares para Gaza e de proteger os hospitais tanto de bombardeios quanto de uso militar pelo Hamas. (BBC)
Os cerca de 70 brasileiros que aguardam do lado palestino para entrar no Egito ficaram de fora da primeira lista de autorizados a cruzar a fronteira, o que provocou revolta e desespero. “Eu acredito que o Governo Federal não está fazendo o esforço pra retirar os brasileiros daqui”, disse Hasan Habbee, um dos que aguardam repatriação. O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, disse que está trabalhando para a inclusão dos brasileiros em outras listas. (g1)
O grupo terrorista Hamas disse nesta manhã que sete reféns, entre eles três estrangeiros, morreram em decorrência do bombardeio israelense ao campo de refugiados palestinos de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza. Pelo menos 50 pessoas foram mortas durante o ataque, segundo autoridades médicas. Israel confirmou o ataque dizendo que o alvo era um dos líderes do Hamas e outros militantes infiltrados entre os civis, e classificou a morte de refugiados como “tragédia da guerra”. (UOL)
E Gaza voltou a ter sua comunicação com o mundo cortada nesta quarta-feira. É o segundo blecaute de telefones e internet no território palestino desde o início da ofensiva israelense por terra, na noite da última sexta-feira. Segundo agências de notícias, somente pessoas com telefones celulares de operadoras israelenses e egípcias conseguem se comunicar com o exterior. (Times of Israel)