Como a beleza transforma realidades através da inovação
Segundo uma pesquisa do Datafolha, em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a divisão de Beleza Dermatológica do Grupo L’Oréal no Brasil, mais da metade da população nunca se consultou com um médico dermatologista. A causa disso, entre outros fatores, está associada ao desconhecimento da dermatologia como uma porta de entrada para prevenir doenças, detectar desequilíbrios e se reconectar com o próprio corpo. O estudo também revela que 41% notaram algum sinal na pele, cabelo ou unhas nos últimos doze meses.
Aliás, a pele, maior órgão do corpo humano, é campo fértil para os impactos do sol, da poluição, dos hormônios e do estresse. Ainda assim, grande parte da população não associa seus sintomas a uma questão de saúde. A pesquisa também mostrou que apenas 69% reconhecem o dermatologista como médico e que essa percepção equivocada impacta diretamente no acesso aos cuidados. A desigualdade racial se impõe também: entre pessoas negras, 58% nunca foram ao dermatologista, contra 42% de pessoas brancas. Os números não são novos, mas permanecem estáveis desde 2016, o que escancara uma barreira difícil de ser rompida.
No caso do Grupo L’Oréal, a ambição é de transformar essa realidade ao colocar a inovação a serviço do acesso e inclusão. Seja com programas de rastreio de câncer de pele em comunidades remotas, seja com o investimento em pesquisas para atender biotipos historicamente negligenciados, como as peles negras e maduras, a estratégia da companhia busca oferecer beleza para todas as pessoas, inclusive, por meio de impacto social. A ideia é que se as doenças da pele são muitas vezes invisibilizadas, os caminhos de cuidado precisam ser visíveis, acessíveis e diversos.
Inovação, então, não é só sobre fórmulas futuristas, mas sobre o presente, promovendo conscientização, impacto e representatividade. Produtos de beleza pensados, desenvolvidos ou adaptados para realidades diferentes, com ingredientes responsáveis, impacto ambiental reduzido, fórmulas seguras e informação científica confiável. E essa informação, quando chega, muda o comportamento. Mais dados da pesquisa mostram que pessoas com rotina diária de cuidados identificam mais doenças e chegam antes ao diagnóstico. Não por acaso, os índices de psoríase e dermatite atópica foram maiores justamente entre quem se cuida mais. Quanto mais acesso, mais autocuidado e quanto mais autocuidado, mais saúde. Se antes beleza era vista como algo apenas superficial, pesquisas reforçam seu papel essencial para a sociedade.
Na fronteira entre ciência e beleza, surge a cosmetogenética, campo inovador que estuda como os nossos genes influenciam o comportamento da pele e como ingredientes cosméticos podem dialogar com essa biologia. Somado a isso está a poderosa ideia de que a beleza pode ser uma forma de pertencimento. A indústria da beleza usa sua tecnologia para valorizar a diversidade e a representatividade. Não foi à toa que a L’Oreal elevou de 37 para 71 o número de cores em sua categoria Solar e desenvolveu o protetor solar Anthelios Ultra-Cover de La Roche-Posay, voltado para a diversidade de tons de pele da população brasileira.