O Meio utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência. Ao navegar você concorda com tais termos. Saiba mais.
Assine para ter acesso básico ao site e receber a News do Meio.

O triunfo do futebol moderno: Barcelona 2 x 0 Manchester United (2009)

O “futebol moderno” nasceu com o Ajax e a Laranja Mecânica de Rinus Michels, nos quais brilhava o gênio de Johan Cruyff, continuou com o Barcelona do Cruyff ainda jogador nos 1970, e chegou à sua maturidade com o Barcelona dirigido por Cruyff no começo dos 1990.  Embora essas equipes tenham sido vitoriosas, sempre faltou-lhes algo: a Laranja Mecânica perdeu as finais de 1974 e 1978, o Barcelona em que jogava Cruyff ganhou a liga mas não chegou a ser campeão europeu, e quando conquistou a sonhada Champions, com Cruyff no comando, o Barcelona sucumbiu ante o São Paulo de Telê Santana pela coroa mundial.  Somente com o Barcelona comandado entre 2008 e 2012 pelo sucessor de Cruyff, Pep Guardiola — volante chave na equipe dos 1990 –, o chamado futebol moderno, total, da escola holandesa-catalã, se afirmou indiscutivelmente como o melhor do mundo. Na final da Champions League de 2009, o favorito era o Manchester United. Os ingleses vinham dominando a competição e o ManU era o time de Rooney, Giggs, Evra, Tévez, Scholes e Cristiano Ronaldo. O campeão espanhol era uma equipe de talentosos, mas relativamente inexperientes espanhóis de nomes Xavi, Iniesta, Busquets e Puyol, acompanhados de um jovem gênio argentino ainda despontando para o mundo, Lionel Messi. Depois de dez minutos equilibrados, o jogo foi um massacre em que o ManU corria atrás da bola, o Barcelona desenhava triângulos com ela e o placar final de 2×0 esteve longe de traduzir a sensação de enorme superioridade de um lado sobre o outro. Este episódio destrincha taticamente uma das partidas mais importantes da era moderna, a final da Champions League de 2009.

PUBLICIDADE

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.