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Uma parada diferente no Rio e Bienal em SP: o melhor do fim de semana

Tem programa bem melhor do que a parada militar no 7 de setembro. Acontece no domingo o PARADA 7, evento anual de arte, cultura e política, chega à sua quarta edição com o tema “Imagine um novo mundo – bandeiras da utopia”. Bandeiras com obras de 100 artistas sairão em cortejo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro às 14h30 em direção ao Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, onde ficarão em exposição até o dia 15 de novembro. Ganham estandartes obras de artistas como Cildo Meireles, Denilson Baniwa, Ernesto Neto, Jarbas Lopes, Lenora de Barros, Mana Bernardes, Marcos Chaves, Matheus Ribbs, Opavivará, Regina Silveira, Sepideh Mehraban, entre outros.

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De sexta a domingo, rola no Circo Voador o Festival Medio y Medio, promove encontros inéditos entre artistas do Brasil, Uruguai e Argentina. Na sexta, os destaques são os shows de Chico César com participação de Paulinho Moska e do o uruguaio Ruben Rada. No sábado, Jota.Pê e a banda Medio y Medio All Stars. No domingo, as boas são a orquestra argentina La Delio Valdez e  Chacho Ramos y Los Amos del Swing.

Num pique mais underground, para quem curte sair pra dançar, Guerrinha faz sua residência mensal no Trauma no sábado. Guerrinha é daqueles produtores incansáveis, sócio do excelente selo 40% Foda/Maneiríssimo. com uma mão única para subverter a house music. Na noite do Trauma ele chama para dividir o comando da pista o produtor Capetini. Vai ser fino.

Já em São Paulo, esse é o fim de semana de mega eventos. Começa no sábado a 36ª Bienal de São Paulo. Tendo como tema “Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática” e curadoria geral de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, a exposição se inspira em um poema de Conceição Evaristo e utiliza a metáfora do estuário – um espaço de encontro e transformação de águas – para propor uma profunda reflexão sobre a coexistência em um mundo fragmentado. São três eixos curatoriais principais. O primeiro foca na desaceleração e na escuta poética para reivindicar o tempo e o espaço. O segundo explora a intersubjetividade e o reconhecimento no reflexo do outro. Já o terceiro eixo realiza uma análise crítica da colonialidade e de suas estruturas de poder a partir dos espaços de encontro, como o próprio Brasil. É de graça e fica até 11 de janeiro de 2026, ou seja, dá pra ir várias vezes.

Das artes para a música. O festival mais charmoso de música brasileira tem uma nova edição no Memorial da América Latina de sexta a domingo. Neste ano, o Coala Festival traz muitos shows bons. Numa curadoria mais pessoal, driblando os headliners, vou indicar um por dia: Tássia Reis com participação de Kiko Dinucci na sexta, o mestre Artur Verocai no sábado e a trinca Josyara, Cátia de França & Juliana Linhares no domingo. O pacote completo sai R$ 590.

Agora quem quer ver shows internacionais, esse é o primeiro fim de semana no The Town, no Autódromo de Interlagos. No sábado, pra além de Travis Scott, os shows quentes são os de Lauryn Hill com Yg Marley e Zion Marley e Burna Boy. Já no domingo, o pique é mais roqueiro com Green Day, Bad Religion e Iggy Pop. A inteira está R$ 975 por dia.

Mais dicas do que fazer nesta semana em São Paulo na newsletter Ladrilho Hidráulico.

 

 

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