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Uma história para morrer (de rir)

Denise Fraga vive uma brasileira radicada em Portugal às voltas com um câncer incurável na comédia mórbida “Sonhar com Leões”. Foto: Divulgação

Câncer, morte e suicídio são assuntos dos quais não se faz humor, certo? Depende do talento do humorista. Dirigida por Paolo Marinou-Blanco, a comédia sarcástica portuguesa Sonhar com Leões rompe com todos esses tabus ao contar a história da imigrante brasileira Gilda, vivida pela sempre excelente Denise Fraga. Diagnosticada com um câncer intratável, ela decide morrer com dignidade em seus próprios termos, só que não é lá muito eficiente em sua tentativa. O problema é que a eutanásia e o suicídio assistido são ilegais em Portugal, o que a leva a um grupo clandestino voltado para pessoas na mesma situação. Suas interações com os “colegas” mostram que, no tom certo, é possível rir de qualquer coisa.

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Imigrantes, embora sob uma ótica completamente diversa, também são o tema de Dormir de Olhos Abertos, uma produção multinacional dirigida pela alemã Nele Wohlatz. No Recife, se cruzam os caminhos de três chineses (uma de Taiwan, é verdade), cada um com seu motivo para estar no Brasil. Em comum, apenas a identidade cultural e o estranhamento com esse novo país.

Falando em Oriente, os fãs de animes vão subir pelas paredes com a estreia de Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito, longa baseado no mangá e na série animada com o mesmo nome. Até porque, diferente do que é comum no gênero, não se trata de um apanhado de episódios, mas de uma história inteiramente inédita. Tanjiro, cuja família foi morta por demônios, se une a uma ordem que caça essas criaturas, ao mesmo tempo em que busca uma cura para a irmã, que sobreviveu ao ataque, mas acabou transformada em um ser da trevas.

Também das telinhas para as telonas vem Downton Abbey: O Grande Final, que encerra a saga da aristocrática família Crawley na mansão inglesa que dá nome à história. Foram seis temporadas, cinco especiais de fim de ano e dois outros longas, mas finalmente a história chega ao fim. Ambientado os anos 1930, o filme mostra o declínio da aristocracia britânica diante de um mundo em transformação vertiginosa. Os Crawley são assombrados de um lado por uma nunca imaginada dificuldade econômica e de outro pelo escândalo social do divórcio de Lady Mary (Michelle Dockery), a filha mais velha do clã.

Dirigido por Mauro Borrelli, A Última Ceia recria a narrativa bíblica dos últimos dias de Jesus (Jamie Ward), em particular a relação com seus apóstolos. De um lado, temos o fiel Pedro (James Oliver Wheatley); do outro, bem, Judas (Robert Knepper). A bem cuidada reconstituição de época contrasta com uma boa dose de canastrice do elenco, em particular de James Faulkner, que interpreta o sumo-sacerdote Caifás em um tom para lá de caricatural.

E por falar em caricatura, A Sogra Perfeita 2, dirigido por Cris D’Amato, traz Cacau Protasio novamente como a cabelereira Neide, personagem-título do primeiro filme. Agora, porém, os papéis estão invertidos. Após casar o filho, ela pretende viver sua liberdade e recusa o pedido de casamento feito pelo namorado português. O problema é que, não esperando ser rejeitado, ele mandou vir de Portugal a mãe, que assumirá o papel de sogra da sogra original.

E o documentário Picasso, um Rebelde em Paris, de Simona Risi, explora as múltiplas facetas do pintor andaluz Pablo Picasso (1881-1973) a partir do momento em que ele se muda para a capital francesa e precisa se reinventar artisticamente, tornando-se um expoente da pintura moderna e um dos mais influentes artistas do século 20.

Confira a programação completa nos cinemas da sua cidade. (AdoroCinema)

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