O Meio utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência. Ao navegar você concorda com tais termos. Saiba mais.
Assine para ter acesso básico ao site e receber a News do Meio.

IBGE: casa própria perde espaço e aluguel já representa 20,9% das moradias

Novos dados do Censo Demográfico 2022, divulgado nesta quinta-feira pelo IBGE, trouxeram um retrato atualizado sobre as condições de moradia no Brasil. Segundo o levantamento, 20,9% da população brasileira vive em domicílios alugados, uma alta em relação a 16,4% em 2010. Apesar disso, os imóveis próprios ainda predominam: 72,7% dos brasileiros residem em casas pagas, financiadas ou herdadas, mas o número era de 76,8% em 2000. Além disso, 5,6% vivem em domicílios cedidos ou emprestados, e 0,8% em outras condições. O acesso à internet também foi mapeado pela primeira vez no Censo, revelando que 89,4% da população brasileira está conectada em casa. O Distrito Federal lidera o ranking com 96,2%, enquanto o Acre tem o menor índice, com 75,2%. Entre os indígenas, 44,5% não têm acesso à internet, enquanto a taxa entre brancos sem conexão é de apenas 7,5%. Por idade, os idosos são os menos conectados, com 72,4% de acesso na faixa etária de 70 anos ou mais, comparados aos 92% nas faixas entre 25 e 39 anos. O relatório também destacou a adoção de máquinas de lavar, presente em 68,1% dos lares em 2022, mais que o dobro dos 31,8% de 2000. Enquanto Santa Catarina lidera com 94,2% das residências equipadas com máquinas de lavar, o Maranhão registra apenas 27%. Além disso, 0,2% da população residia em domicílios de apenas 1 cômodo em 2022, 1,5% residia em domicílios de 2 cômodos, 5,3% em moradias de 3 cômodos, 13,5% em casas de 4 cômodos e os de 5 cômodos, eram 29,2%. Os domicílios compostos por 6 a 9 cômodos abrigavam 44,4% da população. (Meio)

PUBLICIDADE

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.