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Brasil aciona a OMC contra tarifaço e Lula descarta ligação para Trump

Com o tarifaço americano efetivado nesta quarta-feira, como prometera o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o Brasil começa agora a se movimentar de maneira efetiva para contestar as sanções aplicadas ao país. No campo diplomático, o Brasil decidiu recorrer aos enfraquecidos organismos multilaterais. Poucas horas depois de as tarifas entrarem em vigor, o país acionou a Organização Mundial do Comércio e entregou formalmente à missão americana na OMC um pedido de consultas sobre o tarifaço, alegando que os Estados Unidos “violam compromissos centrais” assumidos na organização. Na esfera política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu mais uma entrevista a um veículo de comunicação estrangeiro — a Reuters — na tentativa de enviar recados diretamente ao governo americano. Lula afirmou que não pretende ligar para Trump neste momento, por não ver o presidente americano com disposição para o diálogo. “Hoje a minha intuição diz que ele não quer conversar. E eu não vou me humilhar”, disse o presidente. Lula ainda reafirmou que o STF atua de maneira independente e não tem sido influenciado pelas sanções e ameaças feitas pela Casa Branca. “A Suprema Corte nossa não está dando a mínima para o que fala o Trump e nem pode dar”, afirmou. (Folha)

Na mesma entrevista, Lula afirmou que pretende liderar um movimento com os países dos Brics para dar uma resposta conjunta do grupo ao presidente americano Donald Trump. Ele disse que pretende ligar para todos os líderes do Brics para discutir a questão. O primeiro telefonema, afirmou o presidente, será para o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, nesta quinta-feira. Em seguida, Lula quer conversar com o presidente da China, Xi Jinping. “Vou tentar fazer uma discussão com eles sobre como é que cada um está dentro da situação, qual é a implicação que tem em cada país, para a gente poder tomar uma decisão”, disse Lula. (Poder360)

A decisão de Donald Trump de aplicar uma nova rodada de tarifas contra a Índia acendeu o sinal de alerta em países que fazem negócios com a Rússia, como o Brasil. Nesta quarta-feira, Trump assinou uma ordem executiva aplicando uma tarifa adicional de 25% aos produtos indianos, fazendo com que a carga tarifária total para o país asiático chegue a 50%. De acordo com Trump, a tarifa foi aplicada por conta das compras de petróleo russo pela Índia. O presidente americano disse que estuda penalizar outros países que seguem comprando combustíveis russos. O Brasil importa uma quantidade importante de diesel da Rússia, e há temores no governo de que uma nova rodada de sanções possa ser aplicada ao país. (BBC Brasil)

Internamente, o governo corre para anunciar um pacote de apoio aos exportadores brasileiros que serão impactados pelo tarifaço de Trump. Coordenadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as medidas de proteção aos setores afetados pelas tarifas já estão definidas e foram entregues ao Planalto, que ainda vai definir a data do lançamento do pacote de apoio. De acordo com Haddad, a ideia é que o governo implemente medidas semelhantes às que foram adotadas durante a pandemia de covid-19. O ministro ainda afirmou que o foco principal está nos pequenos exportadores. Segundo ele, haverá linhas de crédito com juros subsidiados para as pequenas empresas. (g1)

 

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