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Os editores.

Ação da polícia contra o CV faz Lula voltar à defensiva

Foto: Arif Kartono/AFP

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Após uma sequência de boas notícias que freou e reverteu a queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo voltou a ficar na defensiva diante da ação policial contra o Comando Vermelho que deixou 121 mortos — incluindo quatro agentes — nos complexos de favelas do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio. A operação policial e o apoio popular a ela reunificaram o discurso da direita em torno do governador Cláudio Castro (PL) e tiraram dos holofotes temas como a relação com os Estados Unidos e a isenção do Imposto de Renda para os mais pobres, nos quais o governo federal vinha surfando. Na contramão do discurso tradicional da esquerda, Lula evitou criticar abertamente a ação e não usou expressões como “chacina” ou “massacre”. O cuidado foi tanto que, como conta Lauro Jardim, declaração de 138 palavras do presidente na noite de quarta-feira levou horas para ser concluída e teve diversas versões. (Folha e Globo)

A cautela do Planalto encontra explicação nas pesquisas que mostram o apoio à ação policial no Rio, a despeito do morticínio. Segundo dados do Datafolha divulgados no sábado, 57% dos moradores do Rio concordam com a declaração de Castro segundo a qual a operação “foi um sucesso” (38% concordam totalmente e 18% concordam em parte), enquanto 27% discordaram totalmente do governador e 12% discordaram parcialmente. No domingo, pesquisa Genial/Quaest (íntegra) mostrou que 64% dos fluminenses aprovam a ação da polícia, contra 27% que desaprovam. Segundo a mesma pesquisa, a aprovação de Cláudio Castro saltou de 43% em agosto para 53% em outubro. A reprovação variou de 41% para 40%, dentro da margem de erro. Já a desaprovação do governo Lula no Estado do Rio foi de 62% para 64%, também dentro da margem. (g1)

Buscando mostrar ação na segurança, Lula assinou na sexta-feira o projeto que altera o combate ao crime organizado. O texto, que será enviado ao Congresso, prevê prisão de 30 anos para integrantes de facções e permite a infiltração de policiais em empresas suspeitas de lavar dinheiro do crime. (UOL)

Enquanto isso... O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu ordem para que o governo do Rio preserve toda a documentação sobre a operação, incluindo perícias, e dê aceso à Defensoria Pública. Moraes vai ao Rio hoje para se reunir com Castro e a cúpula da segurança do estado para avaliar a operação. (Poder360)

Para ler com calma. As comunidades sob domínio do Comando Vermelho no Rio deixaram de ser simplesmente bases para, a exemplo do que acontece nas áreas de milícia, tornarem-se fontes de renda. Moradores são extorquidos com taxas sobre gás, transporte, internet e diversos outros. Sob ameaça, comerciantes são forçados a fazer “doações” de cestas básicas que, em seguida, os criminosos vendem à população. (Estadão)

Mariliz Pereira Jorge: “Parte de quem aplaudiu não está vibrando por ideologia, está gritando por desespero. Foi uma chacina, sim. Mas, se queremos mudar o resultado, precisa entender por que tanta gente enxerga naquele tipo de barbárie um alívio momentâneo”. Confira a coluna De Tédio a Gente Não Morre. (Meio)

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Consórcio da Paz

Spacca

Ainda um dos mais populares políticos do Partido Democrata, o ex-presidente Barack Obama mergulhou de cabeça na campanha para as eleições locais que acontecerão amanhã nos estados da Virgínia e de Nova Jersey, atualmente controlados pelos republicanos. “Vamos encarar os fatos, nosso país e nossa política estão em lugar muito sombrio agora”, disse ele, em comício na Virgínia, onde a democrata Abigail Spanberger é favorita na votação. A situação de Mikie Sherrill em Nova Jersey não é tão tranquila, e Obama fez campanha no estado também, atacando o que chamou de “ilegalidade, irresponsabilidade e pura loucura” produzidas diariamente pelo governo de Donald Trump. O ex-presidente também telefonou para dar apoio a Zohran Mamdani, candidato a prefeito de Nova York que vai para a disputa contra a vontade da cúpula do partido. (Reuters)

EDITORIA PATROCINADA editoria patrocinada IBP

Energia da Evolução

As mulheres representam apenas 23% da força de trabalho na indústria global de petróleo e gás, e esse número cai para 1% quando se olha para cargos de CEOs. Apesar de o diagnóstico ser negativo, o prognóstico aponta para um caminho mais diverso, com as empresas se articulando para ampliar as oportunidades para mulheres no setor. Um exemplo é o projeto “O Mar Também É Delas”, do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), com foco na equidade de gênero no ambiente offshore. Não apenas a igualdade de gênero, mas a equidade racial também está na pauta. Lançado em 2023, o programa de diversidade ZIGA pretende dar visibilidade a profissionais negros na indústria e gerar oportunidades por meio de ações afirmativas. (Além da Superfície)

Durante a feira Offshore Technology Conference (OTC), a presidente da estatal, Magda Chambriard, defendeu o plano de transição energética da empresa, disse que o plano “não é greenwashing” e reafirmou que a empresa quer liderar o processo com base no Acordo de Paris. Uma semana após começar a perfurar na margem equatorial, Magda defendeu que uma petroleira não sobrevive sem explorar novas reservas, mas citou combustíveis como o diesel entre os projetos. Dos US$ 16,5 bilhões previstos pela empresa para descarbonização, US$ 4,3 bi vão para combustíveis renováveis. (Folha)

Falando em transição energética, segundo a agência Moody's, o Brasil está bem posicionado para a transição energética graças à abundância de recursos naturais e à expansão industrial. Apesar disso, gargalos logísticos, custos elevados de financiamento e entraves regulatórios podem atrasar esse processo no país e seguem sendo os maiores desafios. A classificação cita o avanço de parques eólicos e solares no Nordeste, o crescimento da bioenergia em regiões agrícolas como o Mato Grosso e a aposta em hidrogênio verde após 2030. (Estadão Investidor)

Viver

Em visita à Aldeia Vista Alegre de Capixauã, no Pará, o presidente Lula prometeu criar uma universidade indígena com sede em Brasília. Em tom de brincadeira, Lula disse que vai criar o programa “minha oca, minha vida”. Focado na pauta ambiental, o presidente está visitando comunidades na Amazônia nos dias que antecedem a Cúpula de Líderes e a COP30. No sábado, Lula inaugurou a ampliação no porto e no aeroporto de Belém, e disse que muitas pessoas foram contra a escolha da cidade para sediar a COP30, mas agora estava entregando a infraestrutura necessária. (UOL)

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O número de bebês e crianças menores de cinco anos que morreram por doenças evitáveis pela vacinação teve um novo salto no Brasil em 2024, segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o Ministério da Saúde. No ano passado foram 48 óbitos classificados nessa categoria, um crescimento pelo terceiro ano consecutivo. Em comparação a 2021, quando foram registradas 15 mortes nessa mesma faixa etária, houve uma alta de 220% — o que coincide com um período de queda das coberturas vacinais. Houve uma recente recuperação desses índices, mas ainda abaixo das metas. Detalhe: em 2020 e 2021, por causa do uso de máscaras e isolamento social, todas as doenças de transmissão respiratória registraram queda de casos e mortes. A principal responsável pelas mortes infantis foi a coqueluche, doença que não matava crianças desde 2021, e que pode ser prevenida com a vacinação. As demais doenças também possuem vacinas gratuitas disponibilizadas nos postos de saúde do Brasil. Aqui o calendário completo do SUS. (UOL)

Pela primeira vez, cientistas conseguiram flagrar uma placa tectônica se rompendo ativamente, na costa da Ilha de Vancouver, no Canadá. Em estudo publicado na revista Science Advances, é possível ver imagens inéditas da região de Cascadia, no Pacífico Norte, onde as placas Juan de Fuca e Explorer estão se fragmentando sob a placa norte-americana. Para registrar o processo, os pesquisadores usaram um método conhecido como reflexão sísmica, que funciona como um ultrassom do subsolo da Terra. O procedimento revelou falhas, fendas e deslocamentos com dezenas de quilômetros de extensão, um indício de que o processo de ruptura está em curso há cerca de 4 milhões de anos. (g1)

Meio em vídeo. A partir de meados da década de 1970, o Atlético Mineiro consolidou aquela que seria a geração mais encantadora de sua história. Reinaldo, Cerezo, Danival, Paulo Isidoro, Marcelo e, depois, Luizinho, Éder, Nelinho foram os grandes destaques daquele time. Nesse período, o Galo venceu 10 de 12 campeonatos mineiros. Ganhou os torneios de Berna, Bilbao, Paris, Amsterdã e Vigo, em uma época em que esses torneios eram bem mais valorizados do que hoje. Mas o Meio de Campo analisa uma partida pouco conhecida desse Galo, uma vitória de 3 a 1 sobre a Seleção Francesa que havia acabado de empatar com o Brasil no Maracanã. (YouTube)

Cultura

O Guns N’ Roses foi anunciado como atração principal do Monsters of Rock 2026, que acontece no dia 4 de abril em São Paulo. A organização da 9ª edição do festival afirma que o grupo de Los Angeles deve executar seus clássicos no palco, como Sweet Child O’Mine, Welcome To The Jungle, November Rain e Paradise City. Outras atrações e local do evento devem ser anunciados em breve. O festival já trouxe alguns dos maiores nomes do rock pesado internacional, incluindo Slayer, Motörhead, Kiss, Alice Cooper e Black Sabbath. (Folha)

O diretor e roteirista Kleber Mendonça Filho reconta um naco de nossa história sob o ponto de vista do Brasil velado em seu novo filme O Agente Secreto, premiado no Festival de Cannes, representante brasileiro no próximo Oscar, e que estreia no circuito nacional de cinemas nesta quinta-feira. Com enredo se passando na Recife de 1977, em pleno regime militar, é fácil para o espectador pensar, à primeira vista, que a película trata da ditadura, que teve fim apenas em 1985. Mas observando com cuidado, desvela-se um Brasil tão atual que assusta. O diretor e roteirista diz muito sobre isso ao longo da obra, sem precisar falar escancaradamente. (Meio)

O Egito está inaugurando o Grande Museu Egípcio, descrito como o maior museu arqueológico do mundo, com cerca de 100.000 artefatos que abrangem cerca de sete milênios da história do país, desde os tempos pré-dinásticos até as eras grega e romana. Uma das principais atrações do museu será o conteúdo do túmulo intacto do jovem rei Tutancâmon, exibido pela primeira vez desde que foi encontrado pelo egiptólogo britânico Howard Carter. Entre os itens estão a máscara de ouro, o trono e as carruagens de Tutancâmon. O novo museu é colossal, com 500.000 metros quadrados - aproximadamente o tamanho de 70 campos de futebol. Egiptólogos argumentam que a criação do museu reforça a exigência pela devolução de importantes antiguidades egípcias mantidas em outros países, incluindo a Pedra de Roseta, exposta no Museu Britânico. (BBC)

Cotidiano Digital

Desde o último sábado, o WhatsApp deixou de funcionar em diversos modelos de celulares antigos. O motivo, segundo a Meta, é manter o aplicativo seguro e eficiente. Ficam de fora da nova fase dispositivos com sistema anterior ao Android 5.0 ou ao iOS 12. A lista inclui modelos populares como o Galaxy S3, o Moto G de primeira geração, o iPhone 5 e 5c, entre outros. Nesses aparelhos, o aplicativo pode até seguir abrindo por um tempo, mas sem atualizações nem correções, o que traz risco à segurança. A recomendação é verificar se o aparelho pode ser atualizado ou considerar a troca. Confira a lista de celulares afetados. (Globo)

A Netflix está avaliando a compra da Warner Bros. Discovery. A gigante do streaming contratou um banco de investimento e já teve acesso aos dados financeiros da concorrente, em um movimento que pode incluir os estúdios Warner, a própria HBO e o streaming Max. Ficariam de fora os canais a cabo, como CNN e TNT, que não interessariam à Netflix. A possível aquisição daria à empresa o controle de franquias como Harry Potter, prestes a readaptar os livros em uma série e da DC Comics, além de reforçar seu catálogo com séries já produzidas pela Warner e exibidas na própria plataforma. A Warner confirmou que está considerando alternativas, incluindo uma venda parcial ou total, após receber ofertas não solicitadas. (Reuters)

A operação da polícia do Rio contra o Comando Vermelho expôs mais que um número recorde de mortos: revelou o tamanho do arsenal nas mãos do crime organizado. Nesta Edição de Sábado, exclusiva para assinantes Premium, Giullia Chechia mergulha nos dados e conversa com especialistas para traçar um panorama do tráfico de armas no Brasil e da escalada bélica das facções, que já usam até drones em confrontos. Leia aqui.

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