Brasil cria 85 mil empregos formais em outubro, pior resultado para o mês desde 2020
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Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho, o Brasil criou 85.147 vagas formais em outubro, no pior resultado para o mês desde 2020 e o mais fraco desde março. Os serviços puxaram o desempenho com 82.436 vagas, enquanto a indústria liderou o recuo ao fechar 10.092 postos. Para o ministro Luiz Marinho, o ritmo fraco reflete o peso dos juros altos, que travam investimentos e esfriam a criação de empregos. No ano, o mercado abriu 1,8 milhão de vagas, 15,3% abaixo de 2024, e o salário médio chegou a R$ 2.304,31, alta real de 0,8%. São Paulo abriu 18.456 vagas e foi o destaque positivo, no lado negativo, Minas Gerais perdeu 4.802. (Metrópoles)
Falando em salários, um levantamento do Movimento Pessoas à Frente e da República.org aponta que o Brasil lidera, com folga, o ranking internacional de supersalários no funcionalismo. São 53,5 mil servidores acima do teto de R$ 46,3 mil, em um gasto anual de R$ 20 bilhões, 21 vezes maior que o da Argentina, segundo país da lista. Nos outros países analisados, nenhum ultrapassa 4 mil casos e a Alemanha sequer registra ocorrências. (Folha)

























