Desocupação cai a 5,4% e renova menor nível da história
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A taxa de desocupação caiu para 5,4% no trimestre encerrado em outubro, o menor nível da série histórica, iniciada em 2012. O número de desocupados recuou para 5,9 milhões, também o menor contingente da série. A ocupação ficou em 102,6 milhões, e a subutilização chegou a 13,9%, menor nível desde 2014. A queda na desocupação veio com a força do emprego formal e o número de empregados do setor privado com carteira assinada bateu recorde, com 39,2 milhões de trabalhadores, enquanto os sem carteira caíram para 13,6 milhões. Somado a isso, a informalidade caiu para 37,8%. Em mais um recorde positivo, o rendimento real chegou a R$ 3.528, levando a massa salarial a R$ 357,3 bilhões. Entre os setores, construção foi o que mais gerou vagas, enquanto “outros serviços” perdeu 156 mil ocupados. (Meio)
Aliás, com a desocupação nas mínimas e a renda média nas máximas, as empresas do setor de varejo e serviços enfrentam um fim de ano com vagas sobrando, mas candidatos faltando. A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) estima que 267 mil postos temporários seriam abertos entre outubro e dezembro. No Magalu, o déficit de novos funcionários levou a empresa a oferecer prêmios e viagens para preencher 3 mil posições; e na Blue Tree, a escala 6×1 virou 5×2 para atrair 102 temporários. Além disso, algumas empresas tiveram de anunciar vagas com carros de som anunciando oportunidades. Mesmo assim, empresários relatam rotatividade altíssima e jovens pouco atraídos por salários que raramente passam de R$ 2 mil. (Globo)

























