Meio

O Ibovespa fechou em forte queda de 2,42%, aos 158.557 pontos, reagindo ao vazamento, e depois confirmação, de pesquisas eleitorais da Genial/Quaest que apontou um provável segundo turno entre o presidente Lula e Flávio Bolsonaro, o que aumentou a percepção de risco doméstico, em um dia também marcado pela ata do Copom mais dura. O dólar avançou 0,76% e terminou a R$ 5,46, refletindo a mesma combinação de incerteza política e cautela monetária. Em Wall Street, os índices fecharam sem direção única após a divulgação do payroll, com o Dow Jones recuando 0,62%, o S&P 500 caindo 0,24% e o Nasdaq subindo 0,23%. (Money Times)

Enquanto isso, o petróleo também pressionou a bolsa brasileira, ao cair com sinais de avanço diplomático na guerra da Ucrânia, que reacenderam a expectativa de aumento da oferta global. O Brent passou a ser negociado abaixo de US$ 60 nesta terça, enquanto o WTI fechou a US$ 56,82, menor nível em quase cinco anos. (Click Petróleo e Gás)

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta manhã, com investidores analisando os dados comerciais do Japão. As exportações cresceram 6,1% em novembro em comparação com o mesmo período do ano anterior, superando a expectativa de 4,8%. Shanghai SE (China) avançou 1,19%, Nikkei (Japão) ganhou 0,26% e Hang Seng Index (Hong Kong) subiu 0,92%. Os mercados europeus operam em baixa, com investidores assimilando dados de inflação do Reino Unido, que caiu de 3,6% para 3,2% em novembro. DAX (Alemanha) ganha 0,29%, FTSE 100 (Reino Unido) sobe 0,97% e CAC 40 (França) tem leve alta de 0,07%. (InfoMoney)

Pela primeira vez, o Brasil se tornou o maior produtor mundial de carne bovina ao ultrapassar os Estados Unidos, segundo dados do Departamento de Agricultura americano. A produção brasileira foi estimada em 12,35 milhões de toneladas em 2025, puxada pelo aumento do rendimento das carcaças, enquanto a produção americana caiu para 11,81 milhões, afetada por custos, clima e um rebanho no menor nível em décadas. (Folha)