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Flávia Tavares

Editora-chefe do Meio. Jornalista com mais de 20 anos de carreira, com passagens pelo Estadão; pela revista Época, como repórter em Brasília e editora de política em São Paulo; e pela CNN, como editora-chefe do site. Ama escrever sobre política e direitos humanos. E agitar as reuniões de pauta com brincadeiras fora de hora.

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Flávia Tavares e Pietra Príncipe estreiam programa com bate-papo descontraído e livre

Dou-lhe Duas, novo programa do Meio, com Pietra Príncipe e Flávia Tavares.

Tyler Robinson é de esquerda ou de direita?

Talvez a gente nunca saiba. O assassinato de Charlie Kirk expõe muito mais do que a tragédia em si: revela um ecossistema de radicalização difusa, em que símbolos contraditórios, ironia e violência digital se misturam. O que já se sabe sobre o atirador Tyler Robinson e a forma como a extrema direita explora politicamente o caso ressaltam por que entender esse episódio é crucial para repensarmos a necessidade de lideranças mais responsáveis.

A sacada do voto de Alexandre

O ministro Alexandre de Moraes escolheu não se concentrar tanto no 8 de Janeiro ou na emboscada que kids pretos fizeram contra ele. Mas foi didático e pormenorizou diversos episódios que, juntos, mostram como a trama golpista se deu. E, numa estratégia inteligente, relacionou a live que a denúncia apresenta como momento inaugural do golpe com o discurso dos detidos no 8 de janeiro para mostrar como a trama teve começo, meio e fim — e como seu líder era Jair Bolsonaro.

O primeiro dia do golpe e o primeiro do julgamento

O STF começou a julgar os réus por tentativa de golpe com recados altos e claros de Alexandre de Moraes e Paulo Gonet. A tensão entre democracia e autoritarismo esteve no centro de suas falas, cada um a sua maneira. Entre os destaques de Gonet, estava o dia 7 de setembro de 2021, quando Bolsonaro desafiou abertamente o Supremo. O que se sabe desse dia revela como o ataque à democracia começou cedo — e por que este pode ser o julgamento do século.

Chega de mimimi, Bolsonaro!

No dia 4 de março de 2021, uma quinta-feira, 261.188 brasileiros já tinham morrido por covid-19. Isso daqueles que o Ministério da Saúde registrou. Em 24 horas, foram 1.786 vítimas. Falar assim, em números, deixa a coisa meio perdida, né?

Quem vai pacificar o Brasil?

Cá entre nós: se tem uma palavra que anda maltratada e viciada na política brasileira é “pacificação”. Vira e mexe um dos governadores de direita que tentam herdar os votos bolsonaristas aparece pedindo paz, reconciliação, mas sugere que o único instrumento pra isso é a anistia, o perdão a quem tacou fogo na República. Parece bonito. Parece até gesto de grandeza. Mas, quando a gente olha de perto, não passa de fumaça marqueteira.

O que Felca realmente denuncia

O vídeo de Felca sobre adultização e exploração infantil nas redes escancarou uma realidade incômoda — e a reação política expôs ainda mais hipocrisia. Enquanto a extrema direita grita contra “censura”, sabota iniciativas que protegeriam crianças, como a regulação das redes e até projetos de lei de sua própria autoria quando convém. Mistura pânico moral, algoritmos e interesses eleitorais. Já deu, né?

Quem vai parar Xandão

O julgamento político das ações de Alexandre de Moraes precisa vir acompanhado de uma memória honesta do que foi — e ainda é — Jair Bolsonaro. Um agente do caos, da radicalização, da corrosão institucional desde os tempos de deputado. Se o Supremo está com a armadura gasta, é porque vem apanhando sozinho. Está mais do que na hora dos outros poderes — e da classe política inteira — entrarem em campo.

Bolsonaro está em prisão domiciliar; as reações de aliados e oposição

Jair Bolsonaro está preso. O ex-presidente teve a prisão domiciliar decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Ele não poderá receber visitas que não sejam de familiares próximos e advogados e todos os celulares da casa foram recolhidos. Moraes considerou que Bolsonaro desrespeitou as medidas cautelares que já haviam sido impostas a ele, que o proibiam de usar redes sociais e de manter contato com outros investigados. No domingo, Bolsonaro participou por videochamada de uma manifestação a seu favor em Copacabana. O vídeo, depois, foi divulgado nas redes sociais.

Trump abranda tarifaço, pune Moraes e parte da direita brasileira fica em silêncio

Não é de hoje que a ação do Governo Trump, provocado por Eduardo Bolsonaro, está causando confusão na direita brasileira. E depois do mais novo ataque, a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do STF Alexandre de Moraes, o que se observa nesse campo é silêncio. Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior não comentaram a aplicação a um ministro da Suprema Corte brasileira de uma sanção feita para envolvidos em casos graves de corrupção ou violações de direitos humanos. Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, se posicionou ontem dizendo que não com todas as decisões de Moraes, mas que ele é um ministro da Suprema Corte, escolhido por um presidente, referendado pelo Congresso e que exerce a função de acordo com a Lei brasileira. Hoje, Romeu Zema, governador de Minas Gerais, disse que Moraes “paga pelo que plantou”. O Central Meio recebe Marcos Jank - coordenador do Insper Agro Global.

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