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O governo russo fechou o aeroporto de Mahackala, capital do Daguestão, após um grupo invadir a pista em busca de cidadãos israelenses que estariam em um voo. O Daguestão é uma república russa (equivalente a estados no Brasil) de população predominantemente muçulmana. Antes de entrarem na área dos aviões, o grupo abordou passageiros exigindo que mostrassem seus passaportes. Um deles segurava um cartaz onde se lia “assassinos de crianças não têm lugar no Daguestão”. Segundo a autoridade aérea russa, um voo vindo de Tel Aviv fez uma escala técnica em Mahackala a caminho de Moscou. O governo israelense pediu à Rússia que proteja seus cidadãos. (UOL)

Segundo o chefe de organização de apoio aos refugiados palestinos, saques mostram que a ordem social está se desfazendo na sequência da guerra entre o Hamas e Israel. Após um dia e meio de bloqueio, comunicações com a Faixa de Gaza são restabelecidas, e governo brasileiro consegue falar com o grupo que aguarda repatriação na fronteira com o Egito. E Netanyahu vira alvo de críticas até dentro do governo por culpar apenas os serviços de inteligência pelos ataques terroristas do Hamas.

Morreu na tarde de sábado em Los Angeles, aos 54 anos, o ator Matthew Perry, mundialmente famoso como o irônico Chandler Bings da série Friends (disponível na HBO MAX). Ele foi encontrado por um assistente dentro de um jacuzzi em sua casa e, segundo informações iniciais das autoridades, não havia sinais de violência ou drogas. Perry nasceu nos EUA, filho de uma jornalista e um ator e modelo, mas cresceu no Canadá com a mãe. Mudou-se para Los Angeles para tentar a carreira de ator aos 15 anos e estreou na TV três anos depois, na sitcom Second Chance. Trabalhou muito até que, em 1994, Friends o transformou em um astro milionário. Paralelamente, participou de outras séries de sucesso, como Ally McBeal e The West Wing, e estrelou diversos filmes. Mas sua carreira foi prejudicada pela dependência química. Primeiro com o álcool, depois com opióides, vício adquirido na recuperação de um acidente de jet ski em 1997. Colegas, amigos e fãs ocuparam as redes sociais no fim de semana para lamentar a morte de Matthew. (Variety)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu neste sábado que uma troca de prisioneiros palestinos pelos mais de 200 reféns sequestrados pelo Hamas no último dia 7 foi discutida por seu gabinete, mas não entrou em detalhes. Mais cedo, o líder do grupo extremista islâmico na Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, ofereceu devolver os reféns em troca da libertação de todos os militantes do Hamas em prisões israelenses. (BBC)

Em entrevista coletiva, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a invasão de Gaza foi aprovada por unanimidade pelo gabinete de guerra e recomentou que os palestinos se dirijam para longe da zona de combates, no norte do território. Já o ministro da Defesa, Yoav Gallant, afirmou que o resgate dos mais de 200 reféns em poder do grupo terrorista será “um esforço muito complexo”. Tanques israelenses entraram na Faixa de Gaza na noite de sexta-feira, paralelamente a um dos maiores bombardeios ao território palestino desde o início da guerra.

O governo de Israel não confirma se a movimentação de tropas já é uma invasão em larga escala ao território palestino, dizendo apenas que seus soldados estão “ampliando as operações em terra”. Apesar do bloqueio, imagens de agências internacionais mostram a destruição na Cidade de Gaza, e correspondentes descrevem a situação como “um inferno”. A guerra, que já matou mais de 7 mil palestinos, começou após os atentados do grupo terrorista Hamas em Israel no último dia 7, matando 1.400 israelenses e estrangeiros e tomando mais de 200 reféns. Embora mantenha o apoio a Tel Aviv, o governo dos EUA disse que as operações em curso na Faixa de Gaza são “inteira responsabilidade de Israel”.

Uma carta assinada por mais de 3.600 membros do Sindicato dos Atores dos EUA defende a continuidade da greve da categoria, que já dura 105 dias e interrompeu importantes produções de cinema e TV. O documento, assinado por artistas como Maya Hawke, Marisa Tomei e Bryan Cranston, afirma que é preferível continuar com os piquetes a “se enterrar” em um mau acordo com os estúdios. “Não podemos nem vamos aceitar um contrato que não abranja os problemas vitais e essenciais que precisam de correção”, diz a carta. (Variety)

As Forças Armadas de Israel acusaram hoje o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, de usar hospitais do território palestino para “fazer guerra”. Daniel Hagari porta-voz dos militares israelenses, citou especificamente o hospital Al Shifa, o maior de Gaza, dizendo haver uma “rede de túneis” sob o prédio. Ele também afirmou que terroristas se refugiaram em hospitais após os atentados de 7 de outubro em Israel. Já o Hamas negou que use hospitais em ações de combate e disse que as acusações israelenses são “um prelúdio para cometer massacres” contra civis palestinos. Mais cedo, um foguete lançado de Gaza atingiu um apartamento em Tel Aviv, deixando quatro feridos. (BBC)

Uma fracassada tentativa de aderir ao vegetarianismo levou o pesquisador Nabeel Yaseen, da universidade de Chicaco, a estudar o motivo pelo qual algumas pessoas têm maior ou menor facilidade para deixar de comer carne. A conclusão é que existem três genes que influenciam o que parecia ser só uma opção alimentar. A pesquisa cruzou dados de um banco de genomas no Reino Unidos com entrevistas sobre os hábitos alimentares dos indivíduos. Ao todo, 5.300 vegetarianos – que não comem carne, mas consomem ovos e laticínios – foram analisados, e os pesquisadores identificaram mutações relativas a esses genes nos DNAs de uma parcela significativa. (Folha)

No início dos anos 1970, Vinícius de Moraes (1913-1980) já era um dos maiores poetas e letristas do Brasil, além de cantor de sucesso (Spotify). Ao mesmo tempo, teve cassada pela ditadura sua carreira de diplomata e enfrentava, como tantos outros artistas a repressão do AI-5. Eis que o Poetinha se juntou ao jovem produtor e cineasta Roberto de Oliveira para desbravar um novo mercado, o “circuito universitário”, uma maratona de shows diários para estudantes em 60 cidades diferentes do país, sempre no carro do produtor. Essa é a história que o próprio Oliveira, diretor do aclamado Elis e Tom, Só Tinha de Ser com Você, pretende contar em ritmo de road movie. “Eu e o Vinicius tínhamos medo de ir com o motorista. Então, íamos no meu carro. Eu dirigindo e ele ao meu lado. A gente viajava sempre de madrugada, 100, 200 quilômetros. Vinicius, sempre com seu uisquinho na mão, queria conversar. Eu adorava ouvi-lo”, diz Oliveira. (Estadão)