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Motta cassa mandatos de Eduardo Bolsonaro e Ramagem

Fotos: Celal Gunes/Anadolu via AFP e Mauro Pimentel/AFP

Mesa da Câmara determinou a perda dos mandatos sem passar pelo plenário para evitar novo conflito com o STF. Ação da PF contra fraudes no INSS investiga senador e prende o número dois no Ministério da Previdência, demitido em seguida. Supremo confirma inconstitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas. TikTok fecha acordo para vender operação nos EUA a investidores americanos. Trump assina decreto que recomenda classificar maconha como droga menos perigosa. E confira as dicas da agenda cultural para São Paulo e Rio.

Senado aprova dosimetria, que Lula promete vetar

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Projeto reduz as penas dos condenados pela tentativa de golpe e foi votado após acordo com o líder do governo para destravar a pauta econômica no Senado, o que irritou Lula. O PT promete recorrer ao STF, alegando que o texto foi mudado e teria de voltar para a Câmara. Apenas 63 cidades brasileiras estão perto de universalizar o saneamento básico. Warner rejeita oferta de compra pela Paramount e insiste em acordo com a Netflix. E confira as estreias desta quinta-feira nos cinemas.

Os limites éticos do ‘poder moderador’ da República

EBC/Divulgação

O Supremo Tribunal Federal não se tornou o centro do sistema político brasileiro por acaso, nem por voluntarismo de seus ministros. Esse deslocamento é resultado de um longo processo iniciado com a Constituição de 1988, aprofundado pela fragmentação do sistema partidário, acelerado pela crise de governabilidade do presidencialismo de coalizão e consolidado após 2013, quando a política passou a transferir sistematicamente seus impasses para o Judiciário. Desde então, o STF deixou de ser apenas uma corte constitucional para se tornar instância arbitral permanente de conflitos estruturais — eleitorais, federativos, econômicos e culturais — que a política já não consegue resolver por si mesma.

Trump ordena ‘bloqueio total’ a petroleiros da Venezuela

Fotos: Kamil Kraczynski e Frederico Parra/AFP

Presidente americano deixa de lado retórica das drogas e acusa Venezuela de ter “roubado óleo, terras e bens” dos EUA. Pesquisa Genial/Quaest traz Flávio Bolsonaro à frente dos governadores, mas com Lula na liderança em todos os cenários. A pedido da prefeitura e do governo de São Paulo, governo federal vai rescindir contrato da Enel. “O Agente Secreto” entra na pré-seleção de candidatos ao Oscar. E o Instagram lança nos EUA projeto-piloto para exibir Reels em aparelhos de TV.

STF tenta extraditar Ramagem, foragido nos EUA

Foto: Lula Marques / Agência Brasil

Polícia Federal diz que o deputado, após ser condenado por participação na trama golpista, fugiu do país com a ajuda de garimpeiros da Região Norte. CCJ do Senado tenta impedir que PL da Dosimetria beneficie criminosos como traficantes e estupradores, enquanto a Câmara joga para 2026 votação de projetos de segurança pública. Vacina contra a dengue do Butantan reduz carga viral e pode conter transmissão da doença. Morta há 24 anos, Cássia Eller ganha biografia escrita por Tom Cardoso. Amazon lança recurso de IA no Kindle para responder sem spoilers a questões sobre livros.

Kast vence eleição e leva direita de volta ao poder no Chile

Foto: Lucas Aguayo Araos / Anadolu via AFP

Ultraconservador conquistou 58,2% dos votos, mas terá de negociar com um Congresso fragmentado para implementar sua política de austeridade econômica. Em atentado antissemita, pai e filho matam 15 pessoas durante celebração judaica na Austrália. Com a cassação determinada pelo STF, Carla Zambelli renuncia ao mandato de deputada. Pesquisa mostra que o medo da violência faz 72% dos brasileiros mudarem suas rotinas. Público de O Agente Secreto no Brasil passa de 1 milhão de pessoas. E a venda de celulares piratas cai 12% em 2025.

Edição de sábado: A ilusão do contragolpe preventivo

No último dia 3, o ministro Gilmar Mendes provocou revolta ao decidir que apenas a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode pedir o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão, tida como uma manobra autoritária de blindagem, acabou por não se sustentar diante da forte repercussão negativa. Uma semana depois, o magistrado voltou atrás, anulando os trechos que versavam sobre o tema.

Moraes anula decisão da Câmara e manda cassar Zambelli

Fotos: Luiz Silveira/STF e Lula Marques/ Agência Brasil

Ministro afirma que a Constituição e jurisprudência do STF determinam a perda imediata do mandato de parlamentares condenados e ordena a posse do suplente. Isolado por polêmicas na Câmara, Hugo Motta é alvo de críticas até de Arthur Lira, seu padrinho político. Haddad confirma que pode deixar a Fazenda para atuar na campanha de Lula. Governo de São Paulo pede intervenção federal na Enel após novo apagão. “Arquitetos de IA” são escolhidos personalidades do ano pela revista Time. E confira as dicas da agenda cultural para São Paulo e Rio.

Câmara salva mandatos de Zambelli e Glauber Braga

Foto: Renato Araújo e Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Cassação da deputada, condenada no STF e presa na Itália, teve 30 votos a menos que o necessário. Já Glauber, que agrediu um militante do MBL na Câmara, sofreu uma suspensão de seis meses. Interlocutores dizem que Lula pretende vetar integralmente o PL da Dosimetria, mas vai aguardar alguma reação do Supremo. Dados do IBGE mostram que os brasileiros estão se divorciando menos, mas que os processos estão mais rápidos. Instagram lança ferramenta que ajusta algoritmo de recomendação de Reels. E confira as estreias da semana nos cinemas.

O feminicídio como problema democrático

Foto: Cris Faga/NurPhoto via AFP

O feminicídio é tema público há bastante tempo. Discutem-se leis, aumento de penas, atuação policial, abrigos, delegacias especializadas, reincidência, dados estatísticos, políticas públicas de proteção e acolhimento. Há debates morais e educacionais, campanhas, protocolos. O assunto está na agenda. Não é tabu, não é doméstico nem periférico. O que me interessa aqui é um passo adiante nessa discussão: não o feminicídio apenas como violência, crime, expressão de ódio ou falha de políticas públicas, mas como problema democrático.