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Não normalizarás

As polícias morais existem para vigiar e punir as violações das interdições do grupo. Hoje, há mais proibições morais do que nas antigas fábulas. Chapeuzinho Vermelho era livre para fazer o que quisesse, mas, como adolescente na flor da idade, não devia desviar-se do caminho, especialmente se fosse convidada por lobos gentis e prestativos. João e Maria tinham a vida livre dos meninos do campo, mas nunca deveriam se aproximar de estranhas velhinhas solitárias, muito menos aceitar as guloseimas oferecidas por elas, ainda menos se a própria casa fosse a maior das gostosuras.

Moraes é acusado de usar o TSE fora do rito contra bolsonaristas

Ministro afirma que a corte eleitoral tem poder de polícia e que a ação foi legal, mas oposição tenta articular seu impeachment. Governo brasileiro já discute nos bastidores uma nova eleição na Venezuela. Estudo mostra que, no Brasil, um menor morre a cada 1 hora e 45 minutos. Instituto Moreira Salles assume o acervo de Angeli. E o Google coloca em pré-venda sua nova linha de smartphones.

EUA e Israel entram em alerta máximo por risco de ataque iraniano

Tensão na região subiu ainda mais com o assassinato em Teerã do líder político do Hamas. Governo iraniano rejeita pedido de moderação de líderes europeus. Morre Delfim Netto, o czar da economia na ditadura militar. Empresa de avião que caiu em São Paulo tinha licença para não gravar todos os dados da caixa-preta. Nando Reis lança seu primeiro disco livre do álcool e das drogas. Empresa ligada ao Google começa a testar carros sem motoristas.

Cenipa começa a analisar as caixas-pretas do voo 2283

No maior acidente aéreo no país desde 2007, queda do avião da Voepass em Vinhedo (SP) deixou 62 mortos. Jornal diz que EUA ofereceram anistia a Maduro e aliados para que deixem o poder na Venezuela. Troféu Juca Pato, um dos mais importantes da literatura brasileira, tem divulgados seus finalistas. Justiça americana começa em setembro trabalho de mediação para romper o monopólio do Google nos sistemas de busca online.

Edição de Sábado: Ciência psicodélica

“Entre 2012 e 2022, interrompi por conta própria minha medicação controlada em três ocasiões. Foram as vezes que tive crises muito profundas. Tentei de fato me matar*. Até que a psiquiatra sugeriu a terapia com cetamina”, lembra João Victor Romariz. Convivendo com a depressão desde 2012, o jovem encontrou na substância psicodélica a “virada de chave”. Velha conhecida da medicina, sua primeira molécula foi sintetizada em meados de 1960 pelo professor Calvin Lee Stevens, que ministrava química orgânica na Wayne State University, em Michigan, nos Estados Unidos. Em consultoria para os laboratórios Parke & Davis, recebeu a missão de trabalhar com a fenciclidina, um anestésico fortíssimo de alto risco ao sistema respiratório. Era único o objetivo: criar outro inibidor tão potente quanto, mas mais seguro. Ao isolar o composto CI-581, Stevens chegou à partícula promissora.

Petrobras tem prejuízo de R$ 2,6 bi, o primeiro em quatro anos

A estatal atribuiu o mau resultado, o primeiro sob a presidência de Magda Chambriard, a um acordo bilionário para encerrar uma disputa tributária com o governo. Brasil, Colômbia e México mantêm posição de não reconhecerem a reeleição de Maduro sem a apresentação das atas eleitorais da Venezuela. Brasil é bronze no taekwondo e vai à final do vôlei de praia feminino. Festival de Gramado começa hoje ainda sob o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul. E atraso nos chips da Nvidia ameaça indústria de inteligência artificial.

Oposição oferece atas, mas Brasil quer documentos oficiais da Venezuela

María Corina Machado, principal líder oposicionista venezuelana, diz ter cópias de 83,5% das atas eleitorais, que comprovariam a derrota de Nicolás Maduro. TCU decide que Lula pode ficar com relógio que recebeu na presidência, abrindo brecha para livrar Bolsonaro no caso das joias sauditas. Brasil consegue mais uma medalha no skate em Paris. Falhas nas redes 5G facilitam ação de hackers, dizem pesquisadores. E confira as estreias de hoje nos cinemas.

Crise na Venezuela: populismo autoritário e os ecos do passado

A crise na Venezuela, um dos mais agudos exemplos de populismo autoritário na América Latina, desperta a necessidade de uma análise criteriosa. A proclamada vitória de Maduro foi marcada por flagrantes irregularidades. Em regimes autocráticos com indicadores sociais e econômicos catastróficos, a reeleição de Maduro é marcada pela fraude eleitoral. A “democracia” de Maduro se caracteriza pela aparelhagem das instituições, desde o judiciário até a justiça eleitoral. Ele desfechou um golpe de Estado, ameaçando encarcerar todos os que o contestassem. Autocratas, cientes dos custos de uma derrota, preferem fraudar eleições e coagir a oposição para se manter no poder. Esse modus operandi é similar ao golpismo observado no bolsonarismo no Brasil e no regime de Putin na Rússia. A diferença é que Bolsonaro não teve tempo suficiente para capturar o Estado como o chavismo-madurismo fez na Venezuela.

BC diz que não hesitará em elevar juros

Ata do Copom diz que momento atual é de “vigilância” e “cautela” e que atuará para fazer a inflação convergir para a meta de 3%. Nos EUA, Kamala Harris escolhe o governador liberal Tim Walz como candidato a vice. Brasileiras vencem as espanholas e vão à final do futebol feminino em Paris. Gilberto Gil anuncia sua turnê de despedida dos palcos. E o X vai à Justiça contra organizações de propaganda por boicote à plataforma.

Bolsa de Tóquio sobe mais de 10% após ‘segunda sangrenta’

Embora persista o temor de retração na economia dos Estados Unidos, mercados asiáticos se recuperam, enquanto analistas procuram explicar o que há de real no pânico da véspera. Na Venezuela, opositor se declara presidente eleito e pede intervenção militar, o que dificulta ação da diplomacia. Rebeca Andrade vence Simone Biles e se torna a maior medalhista olímpica brasileira. Google sofre sua maior derrota na Justiça americana. E nova obra de Banksy é descoberta em Londres.