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Cotidiano Digital

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Netflix desativa transmissão do celular para TVs e restringe função a planos mais caros

A Netflix desativou o recurso que permitia transmitir séries e filmes do celular para a TV, exceto em aparelhos mais antigos compatíveis com o Chromecast ou Google Cast, e ainda assim apenas para assinantes dos planos sem anúncios. A mudança, percebida por usuários desde 10 de novembro, retira o ícone de transmissão das versões atualizadas do aplicativo e orienta o público a navegar diretamente pela TV usando o controle remoto. A empresa não explicou o motivo da decisão, que lembra a remoção do suporte ao AirPlay em 2019, e foi posteriormente alegada a necessidade de manter o padrão de qualidade. (Android Authority e The Verge)

Após falha da AWS, Amazon e Google lançam conexão conjunta para integrar nuvens

Em uma resposta direta à crescente dependência global de infraestrutura digital, a Amazon e o Google anunciaram um novo serviço de rede multicloud capaz de criar conexões privadas de alta velocidade entre suas plataformas em poucos minutos. A solução nasce pouco mais de um mês da falha da AWS que derrubou milhares de sites e que deve custar até US$ 650 milhões às empresas americanas. Além disso, a novidade combina o Interconnect multicloud da Amazon com o Cross-Cloud Interconnect do Google para facilitar a circulação de dados e aplicativos entre nuvens. A Salesforce está entre os primeiros usuários da tecnologia. (Reuters)

Excesso de robôs humanoides assusta China

Um comunicado do governo chinês, feito pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, tenta frear o excesso de empenho de pessoas e empresas na fabricação de androides (robôs com a forma humana). Segundo o porta-voz do governo, o país vai expandir a pesquisa e o desenvolvimento com infraestrutura para testes e treinamentos de robôs. E também criará regras para conter as imitações sem criatividade. (Gizmodo)

IA mudou rotina de aulas, e não foi para pior!

Para ler com calma. Carlo Rotella leciona nos cursos de Inglês do Boston College há 25 anos. Neste artigo do NY Times ele descreve como a IA mudou a rotina das suas aulas e pondera: não foi para pior. O fácil acesso dos alunos à IA o obrigou a tornar o ensino de humanidades ainda mais humano, sem aulas expositivas. Na maior parte do tempo os alunos conversam, prestando atenção uns aos outros e no livro que todos leram. Rotella não ensina um conteúdo em si, e sim ferramentas e estratégias para extrair significado do mundo e maneiras de construir argumentos bem fundamentados sobre as respectivas descobertas. Assim como no ensaio de uma banda, todos estão desenvolvendo habilidades individuais e participando como membros de uma comunidade voltada para a resolução de problemas. Um curso resistente à IA muda a maneira de avaliar os alunos e dá maior ênfase ao que acontece na sala de aula. O que importa é o processo e não o trabalho final. (New York Times)

Rússia ameaça banir uso de WhatsApp por suposto descumprimento da lei

A Rússia voltou a ameaçar bloquear o WhatsApp após afirmar que o aplicativo não cumpre as exigências da legislação local para prevenção de crimes, sobretudo fraude e terrorismo. A agência reguladora do país disse que se o aplicativo mantiver a postura, será “completamente bloqueado”. Desde agosto, Moscou já limita algumas chamadas no WhatsApp e no Telegram. Em resposta, o aplicativo da Meta afirmou que o governo quer impedir que milhões de russos usem comunicação segura. No país, as autoridades promovem o MAX, app estatal que críticos dizem poder ser usado para rastrear usuários. (Reuters)

Mais clicados da semana

Esta semana deu quase só política nos interesses dos nossos assinantes. “Quase” porque às vezes bate fome. Confira as os links mais clicados:

União Europeia define que plataformas terão de pagar por golpes ligados a anúncios falsos

A União Europeia chegou a um acordo para endurecer as regras contra fraudes digitais, obrigando bancos e prestadores de serviços de pagamento a reembolsar clientes sempre que falharem na prevenção de golpes e a congelar transações suspeitas. As plataformas online também passam a responder por anúncios fraudulentos que não forem removidos, arcando com custos que hoje recaem apenas sobre os bancos. O pacote ainda exige que o atendimento ao cliente tenha suporte humano, e não apenas chatbots. O texto agora precisa da aprovação formal do Parlamento Europeu e dos Estados-membros para entrar em vigor. (Reuters)

Vídeos de grandes canais brasileiros no YouTube são usados para treinar IA sem autorização

Mais de 700 vídeos do youtuber Felipe Neto aparecem na YT-Temporal-180M, uma coleção de 5,4 milhões de publicações do YouTube usada no treinamento de inteligências artificiais do Google, Microsoft, Baidu e outras empresas sem autorização dos criadores. Esse processo viola as regras da plataforma ao permitir a raspagem automática de conteúdo protegido por direitos autorais. A base também inclui vídeos de alguns dos maiores canais do país, como KondZilla, Maria Clara & JP, além de materiais jornalísticos de veículos como Veja e Correio do Povo. O YouTube afirma que criadores controlam o uso de seus dados e que o Google utiliza o conteúdo para melhorar produtos de IA. (Folha)

Meio em vídeo: Entenda mais sobre a empresa que escaneia íris | Pedro+Cora

Meio em vídeo. No novo episódio de Pedro+Cora, os jornalistas Pedro Doria e Cora Rónai recebem Juliana Felippe, Diretora Geral da Tools for Humanity, para uma conversa sobre o projeto que escaneia e fotografa a íris de seres humanos em troca de criptoativos. No papo, falam sobre o caos instalado na internet que dividiu opiniões sobre vender imagens da íris, qual a ideia global do projeto da World ID e desmistificam a polêmica do roubo e vazamento de dados. Saiba tudo sobre o assunto. (YouTube)

ChatGPT e Copilot deixarão o WhatsApp após mudança de regras da Meta

O WhatsApp vai perder dois dos principais chatbots após a Meta ter decidido proibir o uso de sua API comercial para distribuir inteligências artificiais que concorram diretamente com a Meta AI. OpenAI e Microsoft já anunciaram que ChatGPT e Copilot deixarão a plataforma em janeiro de 2026, quando passam a valer os novos termos de serviço, mas até lá, seguem funcionando, com a opção de transferência de histórico apenas para usuários do ChatGPT. A mudança mantém permitido o uso de chatbots de atendimento, mas veta produtos cujo próprio serviço seja a IA, o que deve forçar outras empresas, como a Perplexity, a também abandonar o aplicativo. (The Verge)