Morre escritor Affonso Romano de Sant’Anna, aos 87 anos, no Rio de Janeiro
O mundo literário sofreu uma grande perda, nesta terça-feira de Carnaval, com a morte do escritor Affonso Romano de Sant’Anna, aos 87 anos, em sua casa no Rio de Janeiro. Viúvo da também escritora Marina Colasanti, falecida em janeiro, ele havia sido diagnosticado com Alzheimer em 2017 e estava acamado havia quatro anos. Mineiro de Belo Horizonte, formou-se em letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além de participar de movimentos da vanguarda poética nas décadas de 1950 e 1960, chegando a lecionar na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e na Universidade do Texas. Entre as mais de 60 obras publicadas, entre poesias, crônicas e ensaios, estão Que País é Este? (1980), Tempo de Delicadeza (2007), Intervalo Amoroso (1998), e Como Andar no Labirinto (2012). Como cronista, passou pelo Jornal do Brasil, O Globo, além do Estado de Minas e Correio Braziliense. (Veja)
Com câncer, Tony Bellotto vai fazer cirurgia de retirada de tumor no pâncreas
Músico integrante dos Titãs, Tony Bellotto usou suas redes sociais e da banda para contar que ficará afastado dos palcos para fazer uma cirurgia de retirada de um tumor no pâncreas, após ser diagnosticado com câncer durante um exame de rotina. O guitarrista pediu aos fãs que “não sofram”, e disse estar confiante. “Logo que eu me recupere vou retomar os shows e as minhas atividades profissionais, então desde já eu quero agradecer os pensamentos, palavras e mensagens de apoio e carinho e pedir que vocês não sofram, sem drama”, escreveu. Os Titãs continuarão cumprindo a agenda de shows da nova turnê acompanhados pelo músico Alexandre de Orio. (UOL)
Prefeitura do Rio vai transformar imóvel de ‘Ainda Estou Aqui’ em Casa do Cinema Brasileiro
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), disse nesta segunda-feira que o imóvel onde foi filmado o longa de Walter Salles, Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar de melhor filme internacional no domingo, vai ser comprado ou desapropriado para se tornar a “Casa do Cinema Brasileiro”, que será aberto a visitação. Localizada no bairro da Urca, a residência foi alugada para ser a casa da família Paiva no filme - na vida real, Rubens, Eunice Paiva e os filhos, moraram no Leblon, mas a construção foi substituída por um prédio. Segundo Paes, o público poderá conhecer a história do Brasil no Oscar em exposições interativas. O espaço também será a nova sede da Rio Film Commission, que terá como objetivo estimular produções do cinema brasileiro e premiações internacionais. (CNN Brasil)
Oscar 2025: Como assistir e principais indicados
Procurando onde ver o Oscar? A 97ª edição da premiação acontece neste domingo (2), e o Brasil pode fazer história com o filme Ainda Estou Aqui, indicado a Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e a Melhor Atriz, com Fernanda Torres. A cerimônia começa às 20h (horário de Brasília) e será transmitida ao vivo pelo canal TNT (19h30), no streaming HBO Max (19h30) e na Globo a partir das 21h55.
Luta de povo palestino contra Exército israelense é retratada em filme indicado ao Oscar

Sucesso de crítica ao redor do mundo, o longa Sem Chão, dirigido por Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal e Rachel Szor, chega aos cinemas brasileiros em 13 de março, após receber 62 prêmios em diversos festivais internacionais, como Berlim, Palm Springs e San Diego, além de concorrer ao Oscar de melhor documentário. Apesar de ser multi premiado, o filme traz um assunto espinhoso para a atual conjuntura geopolítica, ao fazer uma crítica direta ao Estado de Israel em relação ao povo palestino.
Adversário de ‘Ainda Estou Aqui’, filme iraniano foi feito na clandestinidade

Imagine se Walter Salles tivesse de fugir a pé do Brasil e se refugiar na Europa para lançar Ainda Estou Aqui na Alemanha. Foi o que aconteceu com o diretor iraniano Mohammad Rasoulof, com seu filme A Semente do Fruto Sagrado, que concorre ao Oscar de Melhor Filme Internacional, além de ser vencedor do prêmio especial do júri no Festival de Cannes de 2024.
Filme ‘Emilia Pérez’ é o grande vencedor do César Awards 2025
Musical policial de Jacques Audiard, o longa Emilia Pérez foi o grande vencedor do César Awards 2025, equivalente ao Oscar francês, na noite desta sexta-feira, ao levar as estatuetas de melhor filme, diretor, roteiro adaptado e cinematografia. Indicada na categoria de melhor atriz, Karla Sofía Gascón fez sua primeira aparição pública, após a polêmica envolvendo postagens antigas de cunho discriminatório nas redes sociais. Mas a estatueta ficou com Hafsia Herzi por sua atuação em Borgo. O prêmio de melhor filme internacional ficou com Zona de Interesse, de Jonathan Glazer. Por conta da data de estreia, Ainda Estou Aqui não concorreu à 50ª edição do César, sendo elegível para a disputa do ano que vem. (Variety)
Campanha de ‘Ainda Estou Aqui’ ao Oscar é incalculável, dizem fontes
A disputa pelo Oscar levou a equipe do filme Ainda Estou Aqui a uma verdadeira maratona de estreias em cinemas e festivais pelo mundo. Mas o produtor Rodrigo Teixeira explica que “Não existe ‘a’ campanha para o Oscar” ou um orçamento específico para isso. “Se há uma estratégia nisso que chamam de campanha é fazer com que o filme seja visto pelo maior número possível de pessoas”, afirma a produtora Maria Carlota Bruno, que está na VideoFilmes, empresa de Salles, desde 1989. Os valores investidos nessa caminhada não são colocados por uma única empresa, como acontecia no modelo criado por Harvey Weinstein. Por se tratar de um investimento privado e haver cláusulas contratuais de sigilo, o total empenhado não é oficialmente divulgado, mas profissionais ligados à produção dizem que foi desembolsado ao menos de R$ 45 milhões, e não US$ 1,5 milhão, (cerca de R$ 8 milhões), informado pelo site IMDb. Com a vitória no Globo de Ouro, distribuidores passaram a investir mais nas campanhas locais, fazendo com que o orçamento de divulgação na disputa pelo Oscar se tornasse incalculável. (Folha)
Framboesa de Ouro elege ‘Madame Teia’ como pior filme do ano
Tradicionalmente entregue na véspera do Oscar, o Framboesa de Ouro anunciou, nesta sexta-feira, o longa Madame Teia como o pior filme do ano, além de pior roteiro e atriz, com Dakota Johnson. Coringa: Delírio a Dois também foi lembrado, levando pior sequência e combo em tela, com Joaquin Phoenix e Lady Gaga. Já o cineasta Francis Ford Coppola foi eleito pior diretor com seu projeto pessoal Megalópolis, que também venceu na categoria de pior ator coadjuvante com Jon Voight. Coppola agradeceu pelo prêmio sátira, em comunicado. “Estou muito feliz ao aceitar o Framboesa de Ouro em tantas categorias importantes, e pela honra especial de ser indicado como pior diretor, pior roteirista e pior filme em uma época em que tão poucos têm a coragem de enfrentar as tendências que prevalecem no cinema contemporâneo”, escreveu. (g1)