Viver

Comporta do Guaíba rompe e ameaça zona norte de Porto Alegre

O portão 14, uma das comportas do lago Guaíba, rompeu-se nesta sexta-feira, colocando em risco a população da zona norte de Porto Alegre (RS). Segundo o diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Maurício Loss, ainda não é possível mensurar as consequências do rompimento. “Aquele portão é um pouco estreito. Não é um dos maiores portões que temos. Mas, neste momento, não conseguimos dimensionar até onde a água pode se estender. Ali é uma região plana: ele pode avançar Sertório adentro. A gente ainda não consegue prever”, disse Loss. “O tamanho do (estrago) vai depender, agora, com o rompimento deste portão. Eu não posso dizer se vai até a (avenida) Farrapos ou se não vai até a Farrapos”, disse o prefeito Sebastião Melo (MDB). (CNN Brasil)

População indígena quase dobra no Brasil em 12 anos

O número brasileiros que se declaram indígenas no censo do IBGE saltou de 897 mil em 2010 para 1,7 milhão em 2022, o que equivale a 0,83% da população. De acordo com o detalhamento divulgado pela instituição nesta sexta-feira, o aumento de 88% se deve em grande parte a uma mudança metodológica. No censo de 2022, a pergunta “você se considera indígena” foi estendia às pessoas que não vivem em territórios de povos originários – apenas 36,7% dos indígenas habitam áreas oficialmente demarcadas. Mais de 70% dessa população vive nas regiões Norte e Nordeste. (UOL)

China lança foguete para explorar a Lua, acirrando disputa com os EUA

A China anunciou nesta sexta-feira o lançamento de um foguete não tripulado com uma nova sonda para explorar o lado oculto da Lua. Em sua missão de 53 dias, a sonda Chang’e-6 deve pousar em uma cratera no lado do satélite que não é voltado para a Terra e coletar amostras do solo que podem ajudar cientistas a entender melhor a formação da Lua e avaliar potenciais benefícios de sua exploração. O projeto Chang’e, nome de uma deusa lunar do panteão chinês, é um passo importante para quebrar a hegemonia de americanos e russos na exploração do sistema solar. Buscando se impor também como uma potência espacial, a China pretende realizar até 2030 um pouso tripulado no nosso satélite natural e, em seguida, construir uma base permanente no polo sul lunar, onde se acredita haver gelo. (CNN)

Desastre no RS já deixa 32 mortos e mais de 14 mil pessoas fora de casa

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde a segunda-feira já deixaram 32 mortos, 60 desaparecidos e 36 feridos até a noite desta quinta-feira. De acordo com a Defesa CIvil, cerca de 14,8 mil pessoas tiveram de deixar suas casas, sendo 4.645 desabrigadas e 10.242 desalojadas. O desastre afeta 71,3 mil moradores de 154 municípios. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou com uma comitiva ao estado, se reunindo com o governador, o prefeito de Santa Maria e outras lideranças locais. O governo federal reconheceu estado de calamidade pública, permitindo ao governo estadual solicitar recursos federais para ações como assistência humanitária e restabelecimento de serviços essenciais. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social também vai antecipar o saque do Bolsa Família para beneficiários do programa que vivem nas regiões atingidas pelas enchentes. (g1)

Mortes por dengue em SP já ultrapassam total da série histórica

O número de mortes por dengue na cidade de São Paulo em 2024 já ultrapassa o registrado nos últimos 17 anos, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. Foram 71 óbitos do início da série histórica, em 2007, até 2023, ante os 105 até esta quinta-feira. No estado, as mortes pela doença já chegam a 571 com outras 663 em investigação, além de 863.939 casos confirmados. Desde segunda-feira, todos os distritos da capital paulista estão com epidemia de dengue. No Brasil, 21 estados e o Distrito Federal estão em tendência de queda ou estabilidade da doença, apesar de o país ter batido o recorde de mortes nesta semana, com 2.073 óbitos e 4.176.810 casos prováveis. (Folha)

Barragem 14 de Julho se rompe com chuvas no Rio Grande do Sul

As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul fizeram a barragem 14 de Julho, na Serra Gaúcha, colapsar nesta quinta-feira, com a população de Bento Gonçalves tendo de deixar suas casas o mais rápido possível. Segundo o prefeito Diogo Segabinazzi Siqueira, é esperado que o Rio das Antas e Rio do Taquari subam de dois a quatro metros após o rompimento. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), decretou estado de calamidade pública no estado após as tempestades que castigam dezenas de cidades desde 24 de abril já terem deixado 19 mortos, 12 feridos e 21 desaparecidos. De acordo com a Defesa Civil, 9.993 pessoas estão desalojadas e outras 4.599 desabrigadas. Dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) mostraram que em apenas 48 horas, cidades gaúchas registraram um volume de chuvas três vezes maior que a média histórica para o mês inteiro de maio. O maior volume de precipitação foi em Fontoura Xavier, onde choveu 500,6 milímetros entre 12h de terça e 12h de hoje. (CNN Brasil e UOL)

Processos por assédio sexual crescem 14% em três anos

Entre 2020 e abril deste ano, a Justiça do Trabalho recebeu 24.153 novos processos por assédio sexual, segundo levantamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Como conta Carla Araújo, na média anual houve um crescimento de 14% nesse tipo de ação, o que, na avaliação dos técnicos do tribunal não significa necessariamente uma incidência maior desses crimes, mas um aumento na conscientização sobre esses crimes e a menor tolerância diante de condutas impróprias. O TST deve lançar ainda este mês uma cartilha com orientações sobre como se proteger do assédio, tanto sexual quanto moral, e cobra das empresas uma postura mais ativa no combate a essas situações. “As organizações precisam assumir a responsabilidade de adotar políticas para enfrentar esse tipo de problema, receber e dar encaminhamento às denúncias, acolher as pessoas e orientar suas equipes sobre o tema”, afirma o ministro, Lelio Bentes Correia, presidente do TST. (UOL)

Rio Grande do Sul decreta calamidade devido a enchentes

O governo do Rio Grande do Sul decretou na noite de quarta-feira estado de calamidade pública por contas cheias em todo o estado, que já deixaram 11 mortos e 21 desaparecidos. O governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que as tempestades desta semana foram “o pior desastre” na história do estado e admitiu a dificuldade em resgatar todas as pessoas afetadas. A previsão da meteorologia é que o Rio Grande do Sul enfrente ainda tempestades por 36 horas. (g1)

Chuvas deixam 10 mortos e mais de 4 mil desabrigados e desalojados no RS

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram dez mortos, 11 feridos, 1.072 desabrigados e 3.416 desalojados. Segundo a Defesa Civil, 114 municípios foram afetados pelos temporais, deixando 21 desaparecidos em cinco cidades. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê mais chuvas para os próximos dias, podendo superar os 200 mm entre o estado gaúcho e o sul de Santa Catarina nesta quinta-feira, com rajadas de ventos acima de 80 km/h. Em Putinga, a 210 km de Porto Alegre, há risco de rompimento da barragem. Por conta da situação, 57% dos municípios estão em estado de emergência reconhecido pelo governo federal, com 283 cidades autorizadas a receber recursos da União para ações de assistência imediata. O ministro da Defesa, José Múcio, disse que ao menos sete helicópteros das Forças Armadas já foram mobilizados para auxiliar nos resgates. (CNN Brasil)

Brasil registra recorde de queimadas no primeiro quadrimestre de 2024

O Brasil ultrapassou a marca de 17 mil focos de incêndio, alcançando o pior quadrimestre da história de queimadas do país, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) atualizados nesta terça-feira. Foram 17.064 ocorrências entre 1º de janeiro e 29 de abril, um aumento de 81% ante o mesmo período do ano passado. Os números também superam os 16.988 focos da mesma época de 2003, pior período da série histórica, iniciada em 1999. Roraima, com 4.609 registros e Mato Grosso, com 4.122, são os estados com mais queimadas. A Amazônia é o bioma mais afetado pelo fogo, seguido por Cerrado e Mata Atlântica. (g1)