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Brasil assume a presidência do Mercosul e Lula diz que bloco precisa olhar para a Ásia

Em meio a uma crise institucional interna sem sinais de debacle a curto prazo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou os problemas domésticos para trás e foi à Argentina para a reunião de cúpula dos chefes de Estado do Mercosul. Em Buenos Aires, Lula recebeu a presidência do bloco do presidente argentino Javier Milei, talvez o maior antagonista do governo brasileiro nas Américas. Em seu discurso, Lula fez uma defesa enfática do Mercosul e pediu que os países do bloco evitem negociar em dólar, dando prioridade às moedas locais nas transações comerciais. Lula também afirmou que, encerradas as longas negociações para um acordo com a União Europeia, o bloco precisa olhar para a Ásia, o centro da economia mundial, de acordo com o presidente brasileiro. (CNN Brasil)

Lula e Milei não entraram em um debate direto, como muitos esperavam, mas divergiram em pontos centrais sobre o Mercosul. Antes de transferir a presidência do bloco para o Brasil, o presidente argentino criticou a burocracia do Mercosul. Segundo ele, o bloco impõe restrições exageradas aos países, que estariam submetidos a uma espécie de “cortina de ferro”. Milei ainda afirmou que o Mercosul falhou em integrar as economias do bloco e acabou por “prejudicar a maioria dos nossos cidadãos em prol de privilegiar alguns setores”. (g1)

O presidente brasileiro preferiu não responder diretamente ao presidente argentino, mas declarou que a América do Sul se tornou uma área de livre comércio com regras claras. Lula também defendeu que o combate às mudanças climáticas será um dos pilares principais da presidência temporária do bloco pelo Brasil. “A América do Sul tem tudo para ser o coração desse processo”, disse o presidente brasileiro. Lula ainda defendeu uma maior integração dos países do bloco no combate ao crime organizado. (Estadão)

Apesar de não ter tido um encontro reservado com Milei, Lula abriu espaço na agenda para visitar a ex-presidente Cristina Kirchner, condenada pela Suprema Corte argentina a seis anos de prisão domiciliar por corrupção. Lula esteve com Cristina por quase uma hora e, ao final, postou nas redes sociais que foi até o apartamento da ex-presidente para “prestar minha solidariedade a ela e a tudo que tem vivido”. Depois do encontro, Lula retornou à embaixada do Brasil em Buenos Aires para reuniões bilaterais com os presidentes da Bolívia e do Panamá, além do Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel. (Folha)

Miriam Leitão: “Apesar das discordâncias, Milei e Lula encontraram pontos de contato na reunião do Mercosul”. (Globo)

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