China autoriza novos produtos do agro brasileiro e estuda investir em ferrovia biocêanica
A visita da comitiva brasileira à China segue rendendo frutos. Foram firmados cinco novos acordos de exportação de produtos agropecuários, autorizando o Brasil a vender carnes de pato e peru, miúdos de frango, grãos da indústria do etanol de milho e farelo de amendoim. A estimativa do Ministério da Agricultura é de que essas aberturas de mercado representem um potencial comercial de até US$ 20 bilhões. Além do agronegócio, o governo brasileiro pressiona por uma resposta das estatais chinesas sobre investimentos nas ferrovias que conectarão o Brasil ao Oceano Pacífico por um corredor bioceânico, passando por quatro estados e terminando no megaprojeto portuário de Chancay, no Peru, já financiado pelos chineses. (CNN Brasil)
Inclusive, o mês de tensão comercial entre Estados Unidos e China, encerrado com o acordo de trégua, já provocou reflexos imediatos no Brasil. Empresas de logística e importadores relatam aumento significativo no volume de remessas vindas da China. A Anjun Express, que atende de pequenos vendedores à Shein e Temu, viu o volume crescer entre 17% e 20% em abril, e os envios de eletrônicos dispararam 40% no mesmo período. Dados do governo mostram que as importações chinesas cresceram 28,1% nos primeiros quatro meses de 2025. (Globo)