Em ata, Copom diz que juros devem ficar altos por “período bastante prolongado”; aposta é de início de corte em março
Receba as notícias mais importantes no seu e-mail
Assine agora. É grátis.
A ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça-feira, reforçou que os juros devem ficar altos por um longo período ao afirmar que “a estratégia em curso, de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado, é adequada para assegurar a convergência da inflação à meta”. O comitê avaliou que, em um ambiente de expectativas desancoradas, “exige-se uma restrição monetária maior e por mais tempo do que outrora seria apropriado” e destacou que as expectativas de inflação permanecem acima da meta de 3%. O documento também apontou que a inflação de serviços “apresentou algum arrefecimento, ainda que mais resiliente”, influenciada por um mercado de trabalho descrito como “em patamar bastante apertado”, apesar de sinais de desaquecimento. (Meio)
Inclusive, a leitura de analistas por analistas aponta sinais de melhora no cenário inflacionário, mas ainda insuficiente para abrir espaço a cortes de juros em janeiro, já que o Banco Central segue vendo riscos ligados às expectativas e à inflação de serviços. Para Roberto Padovani, economista-chefe do Banco BV, o documento mostra um BC cauteloso e sem confiança plena na convergência da inflação à meta. Na avaliação dele, fica mais provável que “o processo de afrouxamento monetário se inicie em março de 2026”. (Globo)

























