Emprego formal desacelera e tem pior julho desde 2020
O Brasil abriu 129.800 empregos com carteira assinada em julho, segundo dados do Caged. É o pior resultado para o mês desde 2020 e representa uma queda de 32% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 2,25 milhões de admissões contra 2,12 milhões de demissões. No acumulado de 2025, o saldo chega a 1,52 milhão de vagas criadas. O setor de serviços liderou a criação de empregos com 50 mil novos postos. São Paulo (42 mil), Mato Grosso (9,5 mil) e Bahia (9,4 mil) apresentaram os maiores saldos regionalmente. Já Espírito Santo e Tocantins registraram mais demissões que contratações. O salário médio de admissão ficou em R$ 2.277,51. (CNN Brasil)
Enquanto isso, a inadimplência voltou a subir e atingiu, em julho, o maior nível desde 2017. Segundo o Banco Central, o índice no crédito com recursos livres, aquele com condições definidas entre bancos e clientes, sem interferência do governo, chegou a 5,2%, frente aos 5% registrados no mês anterior. A alta ocorre em meio a uma desaceleração no crescimento do crédito, reflexo dos juros altos. (Meio)
Mais dados do Brasil. A dívida pública federal cresceu em julho e bateu a marca de R$ 7,94 trilhões, segundo o Tesouro Nacional. Foram R$ 55,8 bilhões a mais em relação a junho, num avanço de 0,7%. Em um ano, o salto foi de quase R$ 800 bilhões, o que equivale a uma alta de 11,2%. O custo da dívida também subiu e a taxa média de juros paga pelo governo passou de 11,4% para 11,63% ao ano. (Veja)