De Tédio a Gente Não Morre

Mariliz Pereira Jorge está furiosa com tudo isso que está aí. Assista ao programa e grite junto com ela.

Quintas-feiras no comecinho da noite.

Ana Hickmann e a violência entre nós

Por que fechamos os olhos para a epidemia de violência doméstica no país? A resposta é simples e dolorosa. Porque sempre foi assim. Porque a violência doméstica é uma herança social da nossa história. Juridicamente os homens perderam o direito de posse, mas na prática ainda se consideram donos de suas mulheres. E a sociedade tem essa mesma percepção. O que nos podemos fazer diante disso?

O Último Dia de Yitzhak Rabin

A morte do premiê israelense é considerada também a morte da esperança de uma reconciliação com os palestinos. Para entender um pouco como chegamos a 2023 com uma guerra tão violenta, vale voltar lá na década de 1990. Para fazer isso, sugiro o filme "O Último Dia de Yitzhak Rabin", feito em 2015, que só agora chega ao Brasil, mais precisamente hoje, nos cinemas.

Por que o Hamas atacou Israel?

Numa guerra deveríamos fazer muito mais perguntas do que o contrário. Sionistas são contra a existência de uma Palestina Livre? Quem atingiu o hospital em Gaza? O hospital foi atingido? E os crimes de guerra de Israel? Pessoas que gritam Palestina livre apoiam o Hamas? Como ter informação independente? Israel sabe onde estão os reféns? Você tem um lado nesse conflito? Por que o Hamas atacou Israel?

O jornalismo refém do Hamas

“Na guerra, a primeira vítima é a verdade.” Não foi só Israel quem foi pego de surpresa e parece totalmente desorientado sobre como lidar com terroristas, colocando em risco a vida de israelenses e de palestinos. A imprensa profissional parece completamente atordoada. Ao replicar declarações do Hamas, sem checar a veracidade das informações, o jornalismo mostra que se tornou refém dos terroristas e ajuda a alimentar as narrativas que cabem na verdade eleita por cada um de nós.

Por que uma rave perto de Gaza?

Três mil pessoas dançavam felizes numa festa no deserto a seis quilômetros da fronteira com a Faixa de Gaza, um território dominado por uma organização terrorista. Insensatez? Descaso? Escárnio? Era apenas mais uma num calendário de música eletrônica no país, que ficou conhecido como um famoso destino de raves. Mesma região onde ficam os kibutz, comunidades agrícolas, nas quais dezenas de pessoas foram assassinadas.

A FIFA vai acabar com a Copa

A Fifa anunciou que a Copa de 2030 será realizada em seis países, em três continentes. O que isso tem a ver com política? Tudo. Não é uma decisão que privilegia quem deveria ser privilegiado, o público, o povo, nós, que sustentamos o esporte, mas as federações, os países que entram na disputa para sediar o mundial. Será que o esporte mais popular no mundo ficará acessível cada vez mais a apenas a elite?

Criticar mulheres é machismo?

Se tudo é machismo, nada é machismo. As estruturas que moldam o machismo acabam diluídas em discussões vazias que só servem para uma única coisa: fortalecer esses alicerces. Se tudo é machismo, perde-se a objetividade do que de fato precisa ser combatido. Se tudo é machismo, cria-se a percepção totalmente equivocada de que mulheres são inimputáveis e isso não tem nada a ver com a luta contra o machismo.

Os estudantes da Unisa devem ser expulsos?

É possível condenar a atitude dos estudantes da Unisa, acusados de masturbação coletiva, e exigir que as universidades proíbam práticas que podem ter sido adotadas largamente no passado, mas também analisar se a expulsão é justa e se vai de fato melhorar o ambiente universitário. O debate é importante. Muita gente não entende o que este episódio tem a ver com cultura do estupro, enquanto outros acreditam que o episódio precisa ser punido com o máximo rigor.

As penas de 8 de janeiro são exageradas?

Três réus já foram condenados pelos ataques de 8 de janeiro. Tem gente que acha exageradas as sentenças que até agora variaram de 14 a 17 anos de prisão. Pergunto a você: é muito tempo de reclusão para quem se envolveu em crimes de associação criminosa armada, dano qualificado pela violência contra o patrimônio público, deterioração do patrimônio tombado e tentativa de golpe de Estado?

E o relógio de Lula?

Lula pode ficar com o relógio da marca Piaget que ganhou do então presidente francês Jacques Chirac? Foi um dos questionamentos sobre o último vídeo de Mariliz Pereira Jorge. A colunista do Meio responde a essa e outras questões sobre o episódio das joias de Bolsonaro e da descriminalização da maconha no Supremo Tribunal Federal.