De Tédio a Gente Não Morre

Mariliz Pereira Jorge está furiosa com tudo isso que está aí. Assista ao programa e grite junto com ela.

Quintas-feiras no comecinho da noite.

Vai-Vai e a censura da Polícia

O álbum Sobrevivendo no Inferno do grupo de rap Racionais MC’s é considerado uma obra-prima, na época foi chamado de revolucionário. Ele aborda a vida de jovens negros na periferia, desigualdade social, encarceramento em massa, racismo e repressão policial. Sobrevivendo no inferno é também o nome de uma ala que a escola de samba Vai-Vai desfilou no sábado, no sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Na leitura da escola, nada melhor para representar o inferno cantado na música do que o batalhão do choque da polícia militar de São Paulo por meio de diabos com chifres e asas. Já deu para imaginar a confusão, né? Quem é que gostaria de se ver dessa forma?

Por que Bolsonaro não está preso?

A operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro, ex-ministros e assessores é um aviso de que o gato subiu no telhado. É um preparatório do que está por vir. É o sinal de que a prisão do ex-presidente é uma questão de tempo.

O escândalo da espionagem bolsonarista

A Polícia Federal colocou na rua mais uma fase da Operacão Última Milha, e um dos alvos é um queridinho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Alexandre Ramagem, que foi chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), elegeu-se Deputado Federal e é aposta bolsonarista para a prefeitura do Rio. Pobre Rio de Janeiro. Como titular da Abin, ele é apontado como responsável pela arapongagem clandestina que espionou ministros do STF, políticos e jornalistas.

Como Patrícia Lélis enganou tanta gente

Seguida por milhares de pessoas, famosos, influenciadores e políticos, Patrícia Lélis surfou no mar da polarização, mesmo tendo um currículo nebuloso e recheado de BOs. Por que tanta gente acreditou que ela era uma voz importante na política?

Os perigos do Chip da Beleza

Perda de peso, músculos definidos, redução de celulite, efeito anticoncepcional e de controle da TPM. Parece mágica, mas o Chip da Beleza, que ganhou este nome nos últimos anos, tem sido usado indiscriminadamente e pode ter efeitos colaterais se não indicado por um bom profissional. Agora, Sete entidades médicas assinaram carta aberta entregue à Anvisa pedindo mais fiscalização dos produtos.

Misoginia antissemita

Três jornalistas do jornal The New York Times passaram dois meses investigando as denúncias sobre os estupros feitos pelo Hamas no sul de Israel e afirmam que descobriram “novos detalhes dolorosos”, evidências de que “os ataques contra mulheres não foram eventos isolados, mas parte de um padrão mais amplo de violência de gênero em 7 de outubro”. Ainda assim, há gente que desumaniza as mulheres e trata essa barbárie como "propaganda de guerra israelense".

Bateu a dezembrite em você?

Fim de ano é alívio para muitos. Para outros, motivo de angústia, ansiedade e até piora na depressão. Esses sintomas nessa época do ano ganharam o nome de Dezembrite, um conceito que não existe na psiquiatria ou na psicologia, mas que revela um pouco do estado de humor coletivo. Os especialistas dizem que toda a ansiedade acumulada nessa época acontece porque dezembro é associado a fim de ciclos, um período de avaliar as conquistas.

Justiceiros de Copacabana

Com o aumento de violência em Copacabana, um dos bairros mais emblemáticos do Rio, surgiram os grupos de justiceiros, moradores da região que se organizam como milícias. Apoiar ação de justiceiros é a mesma coisa que acreditar que uma intervenção federal vai resolver o problema, com um agravante, o que esses grupos pregam não é só ineficaz, é crime. É combater barbárie com barbárie.

Janones, rachadinha e o jeitinho brasileiro

O deputado federal Andre foi acusado por dois assessores de ter um esquema de rachadinha em seu gabinete. Ele não considera a sua atitude ilícita. Essa percepção bem equivocada é um dos pontos da pesquisa do economista Dan Harley, que também mostra que mesmo as pequenas corrupções do dia a dia têm um impacto social e econômico enorme na sociedade. Por que normalizamos o jeitinho brasileiro, por que consideramos nos próprios delitos coisas menores?

O feminismo abandonou as judias.

Por que o movimento #MeToo, a ONU Mulheres, dezenas de outras organizações, ativistas famosas, jornalistas, que se dizem especializadas na cobertura de gênero, simplesmente resolveram ignorar a violência contra a mulher judia na guerra entre Israel e Hamas?