Afinal, o que é um golpe de Estado?
Como se dá um golpe de Estado? E quais foram as reais chances do golpe planejado por Jair Bolsonaro ter sucesso?
O truque do golpe
Quando Jair Bolsonaro foi dormir, na noite do domingo, 30 de outubro em 2022, ele já sabia que era um homem derrotado. Naquele momento, o vencedor das eleições presidenciais, Luiz Inácio Lula da Silva, tomava o rumo da avenida Paulista onde uma imensa concentração popular o aguardava. O dia seguinte, o último dia de outubro, foi uma segunda-feria. Bolsonaro não foi ao Palácio do Planalto. Não sairia do Alvorada, a residência oficial do presidente, por dias. Por semanas.
Os generais falam do golpe
Supremo libera depoimentos sobre a tentativa de golpe militar do governo Jair Bolsonaro — comandante do Exército chegou a ameaçar de prisão o ex-presidente. Ainda: capitalismo e democracia são mesmo indissociáveis?
Lula mete o pé na porta
Tem um aspecto sobre a atuação do presidente Lula na Companhia Vale e depois da Petrobras que talvez não esteja claro para todo mundo. Porque a notícia parece de economia, não é? Só que não é. É uma história de política, de concepção de democracia, de ideia que se faz de como o mundo funciona. E Lula está atropelando tudo muito mais do que devia. Está cruzando linhas que não se cruza.
O que querem os evangélicos?
É inevitável que a gente fale sobre evangélicos. Na verdade, mais do que isso. Temos duas pesquisas importantes sobre as quais conversar. Uma é da Quaest, a outra da Atlas. A primeira trata da queda da popularidade do presidente Lula e de seu governo, a segunda faz um retrato da polarização brasileira. Sim, a Atlas também mostrou queda de popularidade — todas as últimas mostraram. Mas como a Quaest foi a que ligou o alarme vermelho no Palácio do Planalto, porque, sim, ligou, vamos trabalhar com ela.
Chávez foi um Bolsonaro?
Quais são, afinal, as semelhanças entre o que aconteceu na Venezuela e o que poderia ter acontecido no Brasil sob Bolsonaro? São muitas. Qual o papel de Ciro Gomes no Plano Real? E por que o Pedro fica fazendo caretas?
Bolsonaro vai ser preso?
O cheiro é o seguinte: entre o finalzinho deste ano e o início de 2026, deveremos ter um desses julgamentos espetaculares do Supremo Tribunal Federal. Tipo o do Mensalão. O Brasil vai grudar na televisão por algumas semanas. Dá para chutar que vão tentar começar esse julgamento antes cedo do que tarde, porque o mandato de Luís Roberto Barroso como presidente do STF termina em setembro de 25 e ele gostaria de estar no comando. Para os réus, a diferença é nenhuma. Quem sucede Barroso é Edison Fachin e, embora um tanto mais discreto, em termos de cabeça ele e Barroso seguem a mesma linha.
Michelle Bolsonaro é um perigo?
Afinal, a mulher do ex-presidente é boa política ou não é? Ainda: por que o jornalismo tradicional “implica” com o atual presidente. Não seria hora de dar um desconto?
Usando IA nas eleições
Ontem à noite, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou regras para o uso de inteligência artificial durante as eleições. Elas são particularmente rígidas. Mas é difícil fazer regras do zero para uma tecnologia muito nova. E, de regras, a gente precisa. Quem deveria fazer essas regras é o Congresso Nacional. Mas cadê Congresso? Inoperante. Não avança com essas questões.