Familiares acusam governo de Israel de abandonar reféns capturados pelo Hamas

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Ronen Tzur, porta-voz das famílias dos israelenses desaparecidos após o ataque de 7 de outubro, muitos dos quais são mantidos em cativeiro em Gaza, criticou o governo de Israel por abandonar os reféns ao dizer que não aceitará negociar. Tzur disse numa coletiva em Tel Aviv que se Israel não negociar com inimigos que querem destruir Israel — de acordo com a declaração feita pelo Conselheiro de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi — o governo estará, na prática, abandonando os detidos. E que as famílias aguardam esclarecimentos sobre a declaração de Hanegbi. “Estamos aguardando clareza do governo”, diz Tzur.

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Os oradores na conferência de imprensa, incluindo o Dr. Hagai Levine e o diplomata Eviatar Manor, exigem uma resposta do governo e da Cruz Vermelha nas próximas horas. Tanto Levine quanto Manor enfatizam a necessidade de oferecer atenção médica imediata aos detidos. “É essencial que isso seja feito agora, esta noite, imediatamente”, diz Manor. O porta-voz das Forças de Defesa Israelenses (IDF),  o almirante Daniel Hagari, disse que os militares notificaram até agora as famílias de 126 reféns de que seus entes queridos estão detidos na Faixa de Gaza. O Hamas e a Jihad Islâmica afirmam manter 130 reféns na Faixa de Gaza, com alguns relatórios estimando o número em pelo menos 200.

O Hamas também disse que quaisquer negociações de troca de prisioneiros só ocorrerão após o fim dos combates. Enquanto isso, o grupo afirmou que nove reféns morreram em consequência dos ataques de Israel a Gaza. Destes, quatro seriam cidadãos estrangeiros. O anúncio eleva a 22 o número total de reféns que a facção afirma terem sido mortos. (The Times of Israel e Folha)

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