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Israel fechou nesta segunda-feira o cerco à Cidade de Gaza, capital do território palestino com o mesmo nome e base do grupo terrorista Hamas. Na prática, o norte da Faixa de Gaza foi separado do sul, e a expectativa é que tropas israelenses entrem na cidade nos próximos dias. Lá, o combate prometer ser encarniçado, já que o Hamas está entrincheirado numa rede de túneis. Segundo as autoridades israelenses, foi mantido apenas um corredor de mão única para que civis deixem a região em direção ao sul do território, perto da fronteira com o Egito. (AP)

A situação no sul, porém, está longe de ser segura, já que a região também está sendo alvo de bombardeios. Refugiados na cidade de Kahn Younis relatam falta de suprimentos básicos, mas têm medo de deixar seus abrigos devido ao risco de bombas. Durante quase toda a manhã desta segunda-feira a Faixa de Gaza ficou sem comunicação, o que impedia civis de pedirem socorro. Se, poderem chamar ambulâncias, pessoas usavam burros para transportar corpos. (BBC)

O Egito retirou os blocos de concreto que bloqueavam a Passagem de Rafah, ligação do país com a Faixa de Gaza, mas ainda não retomou a circulação pela fronteira, onde dezenas de caminhões de ajuda humanitária aguardam para entrar no território palestino. Desde quarta-feira grupos de estrangeiros e feridos eram autorizados a deixar Gaza, mas a passagem foi fechada no sábado após Israel bombardear uma ambulância do Crescente Vermelho que se dirigia à fronteira. Tel Aviv alega, sem apresentar provas, que a ambulância levava na verdade combatentes do Hamas. (CNN)