Centenas de civis seguem retidos no maior hospital de Gaza

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Milhares de civis conseguiram fugir nos últimos dias do hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, mas centenas, incluindo bebês prematuros, seguem retidos no prédio, enquanto combates entre militares israelenses e integrantes de Hamas acontecem praticamente na porta. As Forças Armadas de Israel disseram ter deixado 300 litros de diesel para os geradores do hospital perto da entrada, mas acusaram o Hamas de ter impedido que os funcionários pegassem o combustível. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista, negou ambas as informações e disse que 300 litros manteria a eletricidade no hospital por menos de uma hora. Israel acusa o Hamas de manter um a estrutura de túneis e bunkers sob o complexo do al-Shifa. (AP)

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A organização humanitária Crescente Vermelho disse nas redes sociais que sua tentativa na manhã desta segunda-feira de resgatar a pessoas retidas no hospital fracassou devido ao bombardeio pesado no entorno do prédio. Um dos médicos do al-Shifa, Ahmed al-Mokhallalati, disse por telefone que os tanques israelenses já estão nos portões do hospital e que todos os reservatórios de água foram destruídos. (Guardian)

O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse em redes sociais que al-Shifa “já não consegue funcionar” como hospital e que a situação lá dentro é desesperadora. (BBC)

Enquanto isso… De uma guerra para outra. Pelo menos quatro mil ucranianos que haviam fugido de seu país para Israel já voltaram para a Ucrânia desde o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro. “Se eu tiver que morrer, que seja pelo menos no meu país”, diz Tetiana Kotcheva, que deixou a Ucrânia com os três filhos em março do ano passado, após a invasão russa, e foi encontrar o marido, que trabalhava em Israel. (Folha)

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