Bebês prematuros de hospital em Gaza chegam ao Egito

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Chegaram ao Egito para receber tratamento médico 28 bebês prematuros retirados do hospital al-Shifa, ocupado por militares de Israel. O Ministério da Saúde egípcio deslocou equipes, incluindo o próprio ministro, para o aeroporto de El Arish, a cerca de 30 quilômetros da passagem de Rafah, fronteira entre o país e o território palestino. Outras três crianças prematuras permanecem em Rafah. Segundo Mohamed Salama, chefe da unidade neonatal do hospital onde estão os bebês, um deles não foi identificado, e, como está em estado estável, o ministério da Saúde de Gaza decidiu não enviá-lo ao Egito. Os outros dois não tiveram as transferências autorizadas pelas famílias. (BBC)

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Na madrugada de domingo, uma equipe da CNN, junto com outros jornalistas, foi levada por militares de Israel ao que está sendo apresentado como a entrada de um túnel do grupo terrorista Hamas sob o al-Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza. De acordo com os repórteres, à luz das lanternas era possível ver apenas uma escada de ferro levando a outra escada em espiral. Um vídeo apresentado pelas Forças Armadas de Israel mostra o que seria o interior da estrutura: a espiral desce por dez metros até um túnel de concreto de 55 metros, terminando numa porta reforçada. As imagens, que ainda não foram analisadas pela imprensa, são a principal base para a acusação de Israel de que o Hamas tem uma rede de túneis e QGs sob estruturas civis em Gaza. (CNN)

Enquanto isso… Esquentaram-se os ânimos no Knesset, o Parlamento israelense, durante a discussão da pena de morte para terroristas, defendida pela coalizão de extrema direita que governa o país. Parentes dos quase 240 reféns tomados pelo Hamas nos atentados terroristas de 7 de outubro protestaram contra a medida, dizendo que ela coloca em risco a vida dos cativos. “Parem de falar em matar árabes e comecem a falar em salvar judeus”, cobrou o pai de um dos reféns. Em resposta, o deputado Almog Cohen, do partido de extrema direita Otzma Yehudit (Força Judaica), disse que as famílias não tinham um “mandato da dor” para falarem ao Parlamento, iniciando um bate-boca. A medida acabou não sendo votada. (Jerusalem Post)

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