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O solo onde está localizada a mina 18 da Braskem, em Maceió, já afundou 1,69 metro do dia 28 de novembro até este domingo, segundo informou a Defesa Civil. Só entre sábado e a manhã de domingo, o deslocamento de terra foi de 10,8 cm. A instabilidade da terra foi motivada por décadas de extração de sal-gema, provocando a evacuação de mais de 14 mil imóveis em cinco bairros e afetando cerca de 60 mil pessoas na capital alagoana. A Defesa Civil permanece em alerta máximo e afirma que o colapso da área pode ocorrer a qualquer momento. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Alagoas, coronel Moisés Melo, foram registrados 250 tremores de baixa magnitude no sábado. (g1)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o colapso não representa risco à população, que foi evacuada a uma distância segura. Ele também criou uma sala de situação para gerenciar as ações em Maceió. O afundamento prejudicou o funcionamento de ao menos dois hospitais da região, fazendo com que os pacientes fossem transferidos para outras unidades. Na sexta-feira, o governo federal reconheceu estado de emergência na capital alagoana, mas ainda aguarda um plano de trabalho da prefeitura para a liberação de recursos. O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), disse que a situação ainda é crítica, mas pode estar caminhando para uma estabilização. (CNN Brasil)