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Representante de acionistas privados no conselho de administração da Petrobras, o advogado Marcelo Gasparino defendeu uma coordenação afinada entre os minoritários para buscarem uma quinta cadeira inédita no colegiado da petroleira, em meio às tentativas de interferência do governo na companhia. “Na minha avaliação, dado que mais uma vez a estrutura de governança corporativa da companhia está sendo testada, seria uma demonstração de coordenação e força do mercado. Poderia criar um novo momento de reconstrução da confiança entre o acionista controlador e seus sócios minoritários”, disse Gasparino, em entrevista ao Estadão. O órgão tem atualmente 11 membros, sendo seis indicados pela União, quatro pelos acionistas minoritários e um pelos funcionários da Petrobras. No entanto, a possibilidade de uma quinta cadeira para minoritários é vista com ceticismo por analistas e pode ser uma estratégia arriscada, já que o governo poderia até retomar uma das cadeiras que perdeu no passado. (Istoé Dinheiro)