‘Brasil não pode entrar apenas como vítima em debate sobre reparação’, diz historiador

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A discussão sobre reparação histórica devido à escravidão e aos crimes do período colonial não pode se resumir a um diálogo entre Portugal e Brasil, tendo de incluir Angola e outros países africanos, como Moçambique e Benin, afirma o historiador Luiz Felipe de Alencastro, um dos maiores pesquisadores da escravidão no país. Além disso, o Brasil não pode entrar somente como vítima. “Os afro-brasileiros são vítimas, mas houve colonos brasileiros e proprietários, fazendeiros e comerciantes brasileiros (que participaram do tráfico transatlântico de escravizados) já desde antes da independência”, diz. (BBC Brasil)

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