Culto aos vinis no Brasil tira do ostracismo lenda da MPB

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

Considerados mortos desde o início dos anos 1990, os discos de vinil voltaram a ser uma paixão em todo o mundo, em particular no Brasil, onde fábricas foram reabertas ou fundadas e o número de cópias vendidas nesse formato já supera o de CDs e DVDs. Mais do que reviver uma tecnologia, esse público revive carreiras, como a da cantora e instrumentista paraibana Cátia de França. Nos anos 1970 e 80, seu acordeom e sua viola de 12 cordas embelezaram discos de dezenas de artistas, e ela própria gravou uma série de álbuns (Spotify) que fugiam do convencional. Mas, tida como “pouco comercial”, foi se vendo sem espaço e, hoje aos 77 anos, já se considerava aposentada, até que um selo independente a procurar para relançar em vinil seu disco de estreia, 20 Palavras ao Redor do Sol. “Achei que era trote”, brinca Cátia, que viu a tiragem inicial do álbum se esgotar e hoje lota shows em espaços alternativos. (AP)

PUBLICIDADE

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.