Maioria acredita que catástrofe no Sul poderia ter sido evitada, diz pesquisa

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O desastre que se abateu sobre o Rio Grande do Sul poderia ter sido evitado – ou ao menos ter a gravidade reduzida. Essa á opinião de 70% dos entrevistados nas pesquisa Genial/Quaest (íntegra) divulgada nesta quinta-feira. Já para 30%, a tragédia, que já deixou mais de cem mortos, era inevitável. E todos os níveis de governo tem, na avaliação da população, responsabilidade. A maior (68%) recai sobre o governo estadual, seguido pelas prefeituras (64%) e pelo governo federal (59%). Estado e municípios são isentos de responsabilidade por 20% dos entrevistados, a União é inocentada por 24%.

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Paralelamente, a atuação do poder público é aprovada: 59% acham que a prefeitura de Porto Alegre respondeu à catástrofe de forma positiva, contra 13% que vê a reação de forma negativa. Quanto ao estado ao governo federal, os números foram 54% e 53%, contra 20% e 23%, respectivamente. Mas a maior aprovação vai para a resposta da própria população, com avaliação 88% positiva e apenas 3% negativa.

Outro ponto de convergência é o papel das mudanças climáticas sobre as chuvas e cheias. Para 64% dos entrevistados, a relação é total; 30% acreditam que o impacto das mudanças é parcial; 5% creem que ele existe, mas é pequeno; enquanto apenas 1% não vê qualquer relação entre as alterações no clima e a situação vivida pelos gaúchos. Entretanto, o percentual de pessoas que atribuem as mudanças climáticas apenas à ação do ser humano caiu de 73% em dezembro para 58%, enquanto os que veem também a presença de outros fatores subiram de 7% para 27%.

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