Meio

Investidores estrangeiros da Petrobras querem juntar 1% dos acionistas para convocar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE). A motivação são as mudanças feitas pelo governo federal na empresa, como a demissão de Jean Paul Prates da presidência e as trocas nos comitês de assessoria do conselho de administração, compostos em parte por pessoas ligadas ao ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia.

Isso representa um risco para os conselheiros eleitos pelo voto múltiplo em 25 de abril, entre os quais Magda Chambriard, indicada pela União à presidência e ao colegiado da companhia. Alguns deles podem perder o cargo, pois a Lei das Estatais veta a eleição de pessoas com conflito de conflito de interesses. A interpretação dos acionistas estrangeiros é de que a lei barraria pessoas com cargos em ministérios de integrar o conselho da Petrobras. Chambriard deve ser aprovada pelo colegiado da estatal para o conselho e a presidência da companhia no lugar de Prates. (Valor)