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“O esforço exploratório dessa empresa tem que ser mantido, tem que ser acelerado.” A afirmação foi feita nesta segunda-feira por Magda Chambriard em sua primeira entrevista após assumir, na sexta-feira, a presidência da Petrobras. “Temos que tomar muito cuidado com a reposição das reservas, a menos que a gente queira aceitar o fato de que podemos voltar a ser importadores, o que para mim está fora de cogitação”, disse. Em sua fala inicial, citou a necessidade de encarar a transição energética, mas destacou o papel das novas fronteiras — criticadas por ambientalistas — no futuro próximo da estatal. “Temos novas fronteiras importantes a perseguir, dentre elas a questão do Amapá, na bacia Foz do Amazonas, temos a bacia de Pelotas.” (Folha)

A nova presidente da Petrobras também afirmou que a empresa tem de ser rentável e atender aos interesses dos acionistas, sejam eles privados ou governamentais. “Nós vamos respeitar a lógica empresarial. Não há como gerir uma empresa dessas sem respeitar a lógica empresarial. Dando lucro, sendo tempestivo, atendendo aos interesses tanto dos acionistas públicos quanto dos privados, nós vamos fazer”, afirmou. (g1)

Enquanto isso… a Petrobras recorreu ao Supremo Tribunal Federal apresentando os chamados embargos de declaração — tipo de recurso usado para questionar eventuais omissões ou contradições em um acórdão ou decisão — sobre a decisão do ministro Dias Toffoli que derrubou todos os processos e investigações contra o empresário Marcelo Odebrecht na Lava Jato. Segundo o Blog do Fausto Macedo, a empresa pede ao ministro que esclareça se as investigações iniciadas a partir do acordo de colaboração do executivo podem ser reabertas pelo Ministério Público, já que o próprio Toffoli reconheceu que a delação continua válida. No balanço financeiro divulgado em 2015, a estatal incluiu R$ 6 bilhões em perdas com corrupção reveladas na Lava Jato. (Estadão)