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Lupi ameaça demissão em caso de cortes na Previdência

Mais uma ameaça de demissão. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse em entrevista que deixará o governo caso qualquer corte de gastos envolva ou afete direitos previdenciários adquiridos, ou interfira no aumento do salário mínimo acima da inflação. Um dos estudos feitos pelo Ministério da fazenda envolveria a desvinculação do ajuste previdenciário do salário mínimo, mas a pasta ainda não divulgou no que consistirá o plano de austeridade. Segundo apuração da Globo, a Previdência teve déficit R$ 26,2 bilhões em setembro, 20% a mais do que em setembro de 2023. Lupi, no entanto, defende alternativas como a tributação de grandes fortunas e a cobrança de devedores para não sacrificar os brasileiros mais vulneráveis. “A média salarial das pessoas é R$ 1.860. Vou fazer o que com isso? Tirar direito adquirido? Não conte comigo. Vou baixar o salário? Não conte comigo. Vou deixar de ter ganho real (no salário mínimo)? Não conte comigo. Se isso acontecer, não tenho como ficar no governo. Acho que o governo não fará isso. Temos que cobrar os grandes devedores, a sonegação e as isenções indevidas”, afirma.

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Enquanto isso, Fernando Haddad disse que as medidas finais do pacote de cortes deverão ser fechadas ainda nesta quinta em reunião com o presidente Lula e anunciadas em breve. Ele enfatizou que todas as medidas propostas foram avaliadas não apenas pelo impacto econômico, mas também pelo que chamou de “custo-benefício político”, para garantir que sejam viáveis e tenham capacidade de consenso. Haddad voltou a dizer que o Congresso deve ser incluído no processo, destacando uma boa relação com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. Os economistas têm alertado que o crescimento das despesas obrigatórias, como justamente os benefícios previdenciários e os pisos da saúde e educação, poderia comprometer outras áreas críticas, levando a um potencial “apagão” da máquina pública. A equipe econômica de Haddad continua realizando simulações e cálculos, mas o ministro destacou que nem todas as propostas apresentadas foram consideradas viáveis politicamente. (InfoMoney, Globo e g1)

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