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O Federal Reserve (Fed, banco central americano) cortou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, mas sinalizou um ritmo mais lento de flexibilização no ano que vem. Logo após a decisão, divulgada às 16h, o dólar chegou a R$ 6,27. E, em meio às incertezas do pacote fiscal, acabou fechando com alta de 2,81%, a R$ 6,267, maior valor nominal já registrado. O terceiro corte consecutivo do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, sigla em inglês) deixa a os juros americanos no intervalo entre 4,25% e 4,5%. A decisão não foi unânime, com oposição da presidente do Fed de Cleveland, Beth Hammack. Quanto a seus próximos movimentos, o comitê projeta menos reduções do que o previsto anteriormente para 2025, ressaltando a preocupação de que cortar os custos dos empréstimos muito rapidamente poderia prejudicar os esforços para esfriar a alta de preços na maior economia do mundo. O objetivo do Fed é aplicar pressão suficiente sobre a demanda do consumidor e a atividade empresarial para empurrar a inflação de volta à meta de 2% sem prejudicar o mercado de trabalho ou a economia de forma mais ampla. O Fomc espera cortar a taxa de referência em meio ponto percentual no ano que vem, para o intervalo entre 3,75% e 4%, abaixo da redução total de um ponto prevista em setembro. Vale destacar que quatro membros do comitê previram um ou nenhum corte adicional no ano que vem. (Financial Times e Valor Investe)